Nº 2518 - Novembro de 2011
2518 - Novembro de 2011
EDITORIAL - As Comemorações do Dia do Exército
General
Gabriel Augusto do Espírito Santo
Um dos pilares estruturantes da Instituição Militar é o fortalecimento permanente do moral daqueles que a Servem, que se materializa no culto dos seus mortos e heróis e no permanente esforço, através de ritos e comemoração de efemérides, para ir recordando os valores, princípios e regras que a regem, mostrando à Nação a sua prontidão para as missões que pode ser chamada a cumprir. As comemorações dos dias das Forças Armadas e dos seus ramos, fortalecidas com o novo regime constitucional da Nação, vieram reforçar essas preocupações, levando as cerimónias para diferentes partes do território nacional, onde mostram aos portugueses como estão, o que fazem e como se preparam. Também com um objectivo claro, quando o serviço militar se baseia no voluntariado, para atrair jovens para um serviço à Pátria que exige sacrifícios e é incómodo.
As Ilhas do Equador - II Parte
Tenente-coronel
João José de Sousa Cruz
Quando da minha passagem meteórica por S. Tomé, fiquei fascinado com as belezas da Ilha. Assim, fui levado a aprofundar o estudo do arquipélago, tão ignorado por Portugal como pelos portugueses.
 
O que mais me encantou e aumentou o meu interesse, foi ter encontrado num alfarrabista em Lisboa, uma cópia, de cópia, de cópia, da obra do Brigadeiro Cunha Mattos, o “Compêndio Histórico das Possessões de Portugal na África”, obra escrita depois de 1820 e redescoberta no Brasil e em Portugal, na década de 60 do século XX.
 
Assim, além da sua beleza selvagem, S. Tomé me apareceu também como terra virgem, viva e sempre em actividade belicosa, capaz de sofrer altos e baixos, mas mantendo a doçura de um clima quente e desafiante, embora doentio para os europeus.
 
No artigo são referidos os importantes trabalhos de Gago Coutinho e dos Missionários no Arquipélago, bem como as ligações de Almada Negreiros e de Viana da Mota a estes territórios.
Tratado INF - Intermediate-Range Nuclear Force Treaty
Estudante
Maria Vladiminovna Vassilieva
Desde o ano de 1945 que os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas se encontravam em estado de “Guerra Fria”, que começou com a preocupação americana com o alargamento das fronteiras soviéticas depois da II Guerra Mundial. Outras questões como a Guerra da Coreia e várias divergências na redacção de inúmeros tratados contribuíram para o agravamento de relações entre os EUA e a URSS.  A partir desse momento o mundo assiste expectante e receoso, à poderosa corrida de armamento nuclear, que começou com uma “demonstração” por parte dos americanos, aquando da aniquilação das cidades japonesas: Hiroshima e Nagasaki. Desde aí que os dois Estados passam a empregar todas as forças no desenvolvimento e construção de armas nucleares.
 
Quando os americanos e soviéticos chegam à conclusão do “monstro” que têm entre mãos, começa uma série de negociações e tratados para reduzir ou mesmo eliminar determinado número de armas de parte em parte.
 
Este trabalho pretende analisar não só a assinatura de um desses tratados, Tratado INF - Intermediate-Range Nuclear Force Treaty, mas nos acontecimentos anteriores, ou seja, no longo processo negocial que tinha como objectivo a liquidação das armas nucleares e toda a complexidade de relações entre os dois Estados mais poderosos de então. Pretende-se com este estudo de caso demonstrar que por vezes uma mudança de líder de um Estado é crucial para saída de um impasse nas negociações.
A Guerra Irregular - A Conspiração do Silêncio no século XXI? (3)
Sargento-ajudante
Fernando D´Eça Leal
Actualmente o terrorismo é a preocupação dominante de muitos Estados, até porque o seu campo de batalha deixou de ser localizado, tornando-se internacional ou como alguns preferem, mesmo com algum risco que a palavra traz, global e portanto, difícil de controlar e de prever. Existe alguma confusão nos entendimentos da natureza deste fenómeno, até porque as acções de terror nunca abateram governos ou venceram guerras - mas se houver algum motivo maior, político, religioso, organizado e existir uma guerrilha a apoiar nessa “guerra psicológica” nos vários ambientes: rural e urbano, pode efectivamente ajudar, como forma complementar, nessa tarefa de luta, geralmente, contra o sistema estabelecido. Todos sabemos que o uso da palavra “terrorismo” é aplicada de forma indiscriminada, basta qualquer violência presta-se logo, quer por conveniência do status quo ou por ignorância a ser usada, lançando alguma confusão nas mentes. Este artigo presume tentar ajudar a tipificar mais claramente o que é o “terrorista guerrilheiro” e os seus métodos, planeamento, organização daquele que é criminoso ou privado. O primeiro é dirigido contra o Estado e governo os outros, podem ser o único ou o principal, quase único, instrumento: geralmente, formas de pressão tentando exacerbar o medo entre as populações para controlar, geralmente, determinada área como faz o narcoterrorismo. Este último também se pode organizar como as células irregulares.
Crónicas Militares Nacionais
Tenente-coronel
Miguel Silva Machado
  • Dia do Exército em Bragança;
  • Força Aérea e Exército efectuam missão humanitária na Líbia;
  • Orçamento de Estado para 2012;
  • Medidas anunciadas para a área da Defesa e Forças Armadas.
Crónicas Bibliográficas
  • Hinos Patrióticos e Militares Portugueses

Major-general Adelino de Matos Coelho

 
  • Métodos e Escolas de Fortificação Abaluartada em Elvas

Major-general Adelino de Matos Coelho

Major-general
Adelino de Matos Coelho
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