É uma realidade que hoje se vive na Europa uma preocupação securitária, decorrente de fenómenos bem definidos e bem distintos como sejam, por exemplo, o terrorismo e o fluxo massivo de migrantes que, por falta de respostas políticas e instrumentais se vão acumulando, quer junto às fronteiras nos países de trânsito quer nos de entrada, designadamente, na Grécia e na Turquia; se a primeira situação tem constituído uma preocupação com carácter permanente, a segunda tem-se avolumado face às hesitações quanto à efectiva resposta a dar, fruto das divergências dos diversos países europeus, quanto a uma solução para esta problemática. [...]
Em 10 de dezembro de 2015, durante a Assembleia-Geral, foi feita a apresentação da «Revista Militar digitalizada», ato que contou com a presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo.
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O artigo procura perceber se os instrumentos que a OTAN tem à sua disposição são os adequados para fazer face aos novos desafios identificados na Cimeira de Gales e que emergem do novo arco de crises que se tem vindo a desenvolver ao redor das fronteiras leste e sul da Aliança.
A OTAN dispõe de competências ímpares no âmbito da reforma do setor da defesa – já demonstradas em anteriores iniciativas –, podendo constituir um instrumento que, com as necessárias adaptações, tem um enorme potencial para serem empregues na lógica do novo arco de crises.
O autor procura identificar, através de uma análise cronológica, as grandes linhas de radicalização que conduziram ao ambiente de medo e terror que afetam algumas zonas do mundo e que conhecemos, hoje, como jihadismo.
Assinala os caminhos para as soluções a adotar, dando especial atenção à dimensão do fenómeno religioso no mundo, às estratégias de atuação entre de aliados regionais e locais – através da complementaridade e coordenação entre segurança e defesa, e entre políticas sociais e desenvolvimento económico.
O artigo “Soft Power ou Poder Suave – como pode ser usado em Moçambique” na defesa dos interesses vitais do estado, analisa a forma como este poder surge e se difunde, sua aceitação e aplicação no plano internacional, não só entre os governantes e políticos, como também por académicos e instituições da mais variada natureza.
Refere-se da importância e necessidade do seu uso, na atualidade e no futuro, na resolução de conflitos entre estados nas Relações Internacionais, com o fim último de substituir o uso do poder duro ou uso da força (militar) para defender determinados interesses, em regra, vitais dos estados, de per si responsável pela deterioração das relações entre estes, a nível regional e internacional, pelo surgimento de conflitos retaliatórios e ódios sem precedentes entre estados, estendendo-se até aos povos. Reporta as fontes do poder suave, sua aplicabilidade e importância nas sociedades modernas. Avalia o estádio em que Moçambique se encontra em relação à forma e ao aproveitamento do uso racional deste poder suave, recomendando a criação de condições para o seu uso inteligente, equilibrando entre o uso do poder duro (quando extremamente necessário) e o poder suave. Para este fim, recomenda-se ao Governo moçambicano que reequipe as suas Forças de Defesa e Segurança.
Sendo Portugal um país periférico na Europa, qual o seu papel e o do seu povo no atual contexto em que os grandes problemas são comuns e para os quais se impõem grandes e sustentáveis soluções?
O artigo desenvolve a comunicação do autor proferida no âmbito do I Dia Nacional das Linhas de Torres Vedras, numa abordagem tripartida e feita numa base de complementaridade, assente num fio condutor analítico de e para as Linhas de Torres, passando pelos modelos de construção europeia e a atual problemática dos refugiados do Mediterrâneo.
O artigo traça o perfil do Vice-almirante Joaquim José de Andrada Pinto, Comandante Geral da Armada, em 1885, o qual exerceu, ainda, cargos importantes junto dos reis portugueses D. Luis I e de seu filho, D. Carlos I.
[...] A construção desta narrativa foi feita à volta de uma tese que o autor pretende e consegue demonstrar: Salazar, embora dizendo o contrário, privilegiava o equilíbrio orçamental com profundo descuido pelas despesas com a Defesa Nacional. [...]
[...] Ora, o que o autor vem provar é que a neutralidade nacional se ficou a dever à prática de uma política “manhosa” sem fundamento no único caminho onde deve assentar a neutralidade: a força militar dissuasora de intenções falsamente “proteccionistas” partidas de quem procura defender os seus interesses sem respeito pelo interesse do Estado neutral. [...]