Nº 2521/2522 - Fevereiro/Março de 2012
2521/2522 - Fevereiro/Março de 2012
IN MEMORIAM - Major-general PilAv José Duarte Krus Abecasis
Faleceu em Lisboa, no passado dia 29 de Dezembro, com 92 anos de idade, o Senhor Major-general Piloto-Aviador José Duarte Krus Abecasis, Sócio Efectivo da Revista desde 1964. [...]
Tenente-general PilAv
António de Jesus Bispo
EDITORIAL
General
José Luiz Pinto Ramalho
A Direcção da Revista Militar, eleita em 6 de Janeiro deste ano, saúda todos os Sócios, Assinantes e Leitores e manifesta o seu empenho, face à confiança depositada, para conduzir os destinos da nossa Revista, na tradição de qualidade, isenção, oportunidade e interesse do seu conteúdo editorial, que tem sido uma constante desde a sua fundação. [...]
Relacionamento Institucional Político-Militar
Tenente-general
João Carlos de Azevedo de Araújo Geraldes
A acentuada alteração nas condições da Segurança Colectiva, a evolução da matriz geopolítica europeia e algum descongelamento nas zonas de influência que o confronto bipolar demarcara aconselham um renovado olhar sobre as relações entre a Política e a Estratégia Militar.
 
A concepção e a execução estratégicas, num ambiente marcado pelo rigor que a escassez impõe e pelas incertezas sobre os riscos que se não devem correr, exigem, saber, bom senso e ponderação no relacionamento institucional entre os Órgãos de Soberania. A resultante será a imagem percebida de uma estreita e profícua cooperação entre a tutela política e a Instituição Militar.
 
No território por que se é, perante os outros, responsável, as Forças Armadas que emanam do Povo e que espelham a vontade do Estado na afirmação da Nação, projectam a imagem do passado numa esperança de futuro.
The Imperial Airline
Prof.
John P. Cann
Until mid-1957, the Portuguese had relied almost exclusively on their commercial maritime capability to link the ultramar with the metrópole and to move the bulk of the troops and materiel to Africa. This process would foreseeably become less and less attractive as any war in defense of the ultramar war progressed, for with the advent of modern aviation, it was becoming increasingly expensive to operate a ship compared with an aircraft, particularly in moving people. Accordingly, a study was made of this notion by Lieutenant Colonel Joaquim Brilhante Paiva, in which he conceptually detailed how the FAP should proceed in installing itself in Africa. His concept of power projection centered on an “Imperial Airline” to be built on modern aviation capabilities and to act as a rapid and reliable aviation line of communication between the metrópole and the ultramar. At the time, military air transport was limited to metropolitan Portugal, and Brilhante Paiva advocated vastly increasing this capability and extending it throughout the ultramar in support of both the political and military dimensions of security. The “Imperial Airline” from its inception in 1957 until its rudimentary but reliable functioning in 1960 was moved from concept to reality in three short years. It would be expanded and refined over the course of the war and would reach its optimum efficiency with the acquisition of the two B-707s in 1971. Deployment of the “Imperial Airline” followed a classic step-down pattern in which long-range transoceanic air routes terminated at a major airfield in each theater, and these in turn were connected by tactical transports to intermediate airbases. Ultimately, there was an extensive air logistic system stretching from the metrópole to the far reaches of the ultramar, having been constructed at a pace that would appear to be beyond the capabilities of the relatively limited Portuguese resources. This system remains a testimony to “doing more with less” in extending the strategic reach of a nation and its armed force.
A Linha Aérea Imperial
Major-general
Renato Fernando Marques Pinto
Tradução do MGen Renato Marques Pinto, com a colaboração do Gen Jorge Brochado de Miranda
Sobre as condicionantes políticas e diplomáticas de Portugal durante a Guerra Peninsular (1808-1814)
Doutor
Pedro de Avillez
Numa primeira parte é abordado o pensamento político e militar de Napoleão, tentando definir a sua personagem de Napoleão, as ideias do Primeiro Cônsul, a criação do Império Francês e a Política Externa herdada na construção do Império.
 
A segunda parte trata da Revolução Francesa, Napoleão e a Génese do Liberalismo em Portugal. A abordado a influencia da e as consequências das invasões, a rejeição nacional do invasor, a consequência da presença de oficiais britânicos no exército português, o impacto que vinha sendo sentido na sociedade portuguesa absolutista pelo desenvolvimento do movimento Intelectual europeu do Iluminismo, a política da neutralidade, o ataque de Napoleão, a transferência da capital para o Brasil e a aliança com a Grã-Bretanha, a sublevação, o Príncipe Regente e os partidos e o Exército e o Liberalismo.
A Guerra Irregular - A Conspiração do Silêncio no século XXI? (6)
Sargento-ajudante
Fernando D´Eça Leal
Relativamente à ideia e percepção de ameaça futura, delineando-se em função das expectativas tidas para o presente, é possível verificar essa realidade. Trata-se de mera perspectiva e projecção teórica para a abordagem de possível futuro da sociedade portuguesa analisado alguns agentes contribuibutivos para a situação de guerra irregular no País. O objecto de análise de alguns factores em Portugal e Europa cujo espaço é contíguo, possam de alguma forma contribuir para o desequilíbrio social e subsequente caída no estado de sítio generalizado, sempre com consequências imprevisíveis. Não se pretendeu ser exaustivo sobre o assunto, por isso, não se abordou o aspecto internacional ou a geopolítica mundial e no resto figuramos também alguns exemplos. Nesse sentido, pretende-se interpretar marcas ideológicas e imagéticas daí resultantes. Portugal, à semelhança de muitos países e sobretudo nas ditas democracias crêem nas Forças Armadas como instituição fundamental do Estado ao ser tida como garante da segurança e instrumento imprescindível dessa solidez. Contudo a guerra rodeia-nos mas tornou-se, apesar de presente por causa dos acordos, longe, ausente e irreal para os cidadãos das democracias modernas, por vezes, insensibilizados com a vida doméstica, outorgam às violências desnecessárias. Quanto mais próximo de nós maior atenção se dá. O conflito subversivo é guerra irregular que tem tantos campos de batalha como tem de actividades na vida humana e desenvolve-se a partir de qualquer um deles com o objectivo final de controlar o Estado e adaptar-se à nova filosofia - geralmente dogmática (política, religiosa, etc.) - podendo ser esporádicas ou através do uso da força ou com apoio público. Escrito no mês de Agosto do ano passado apenas foi feita poucas introduções posteriores porque os desenvolvimentos a partir daí cujos vectores aqui apresentados complicaram-se, evoluíram e, cabe ao leitor fazer ajustes e acrescentos que prouver daqui decorrentes - se isto de alguma forma ajudar nem com isso seja para avivar outra linha de pensamento.
Crónicas Militares Nacionais
Tenente-coronel
Miguel Silva Machado
  • Despedida do Chefe do Estado-Maior do Exército;
  • Novo Chefe do Estado-Maior do Exército;
  • Marinha envia fragata para o Índico;
  • Autarquias em 2011: análise do Mapa Autárquico: uma proposta de reestruturação.
Crónicas Bibliográficas
 
     • D. Miguel Pereira Forjaz, Conde da Feira (1769-1827); O Organizador da Luta contra Napoleão
     Coronel Tir Art João Jorge Botelho Vieira Borges
 
     • CIOE/CTOE - Operações Especiais - 50 anos
     Coronel Nuno António Bravo Mira Vaz
Coronel
Nuno António Bravo Mira Vaz
Major-general
João Jorge Botelho Vieira Borges
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