Relativamente à ideia e percepção de ameaça futura, delineando-se em função das expectativas tidas para o presente, é possível verificar essa realidade. Trata-se de mera perspectiva e projecção teórica para a abordagem de possível futuro da sociedade portuguesa analisado alguns agentes contribuibutivos para a situação de guerra irregular no País. O objecto de análise de alguns factores em Portugal e Europa cujo espaço é contíguo, possam de alguma forma contribuir para o desequilíbrio social e subsequente caída no estado de sítio generalizado, sempre com consequências imprevisíveis. Não se pretendeu ser exaustivo sobre o assunto, por isso, não se abordou o aspecto internacional ou a geopolítica mundial e no resto figuramos também alguns exemplos. Nesse sentido, pretende-se interpretar marcas ideológicas e imagéticas daí resultantes. Portugal, à semelhança de muitos países e sobretudo nas ditas democracias crêem nas Forças Armadas como instituição fundamental do Estado ao ser tida como garante da segurança e instrumento imprescindível dessa solidez. Contudo a guerra rodeia-nos mas tornou-se, apesar de presente por causa dos acordos, longe, ausente e irreal para os cidadãos das democracias modernas, por vezes, insensibilizados com a vida doméstica, outorgam às violências desnecessárias. Quanto mais próximo de nós maior atenção se dá. O conflito subversivo é guerra irregular que tem tantos campos de batalha como tem de actividades na vida humana e desenvolve-se a partir de qualquer um deles com o objectivo final de controlar o Estado e adaptar-se à nova filosofia - geralmente dogmática (política, religiosa, etc.) - podendo ser esporádicas ou através do uso da força ou com apoio público. Escrito no mês de Agosto do ano passado apenas foi feita poucas introduções posteriores porque os desenvolvimentos a partir daí cujos vectores aqui apresentados complicaram-se, evoluíram e, cabe ao leitor fazer ajustes e acrescentos que prouver daqui decorrentes - se isto de alguma forma ajudar nem com isso seja para avivar outra linha de pensamento.