Nº 2527/2528 - Agosto/Setembro de 2012
2527/2528 - Agosto/Setembro de 2012
IN MEMORIAM - Vice-almirante Henrique Afonso da Silva Horta
Vice-almirante Henrique Afonso da Silva Horta
 
O Vice-almirante Henrique Afonso da Silva Horta nasceu em Lisboa, a 21 de setembro de 1920, e faleceu, também em Lisboa, a 29 de Janeiro de 2012. Era Sócio Efetivo da Revista Militar, desde 26 de Novembro de 1969. [...]
Comodoro
Armando José Dias Correia
EDITORIAL
General
José Luiz Pinto Ramalho
Na primeira semana de Setembro teve lugar a Conferência “Portugal, País Produtor de Segurança”, num quadro que se designou de grande debate nacional, com vista à revisão do Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN); lamentavelmente, face ao tempo sempre escasso, o grande debate reduziu-se a quatro questões, com as respetivas respostas dos Conferencistas e a uma intervenção curta do Senhor Ministro da Defesa Nacional, no final.
 
Considero de salientar, de forma breve, as conclusões apresentadas pelo General Loureiro dos Santos, moderador da referida conferência - a necessidade de preservar o saber militar e o saber fazer, para além de que, na atual conjuntura estratégica, o emprego de forças militares no quadro da política externa que, parafraseando Clausewitz, passou a ser a continuação da política por outros meios.
 
Desta conclusão, fica implícito que se o país quiser continuar a ser relevante, de acordo com a sua dimensão estratégica, sendo co-autor e co-responsável das decisões que interessam à preservação da paz e à gestão internacional das crises que a podem pôr em causa, as nossas Forças Armadas têm de continuar a ter a capacidade para atuar nas missões que, legitimamente, vierem a ser conduzidas pelas organizações e alianças a que pertencemos e que se assumem hoje como referências da garantia da estabilidade internacional - a ONU, a OTAN, a UE e, eventualmente, a OSCE. [...]
XIX Encontro Nacional de Combatentes
Vários
Vários conferencistas
 
Conferência “Os Combates por Portugal - passado recente e futuro”
 
A Conferência teve por objectivo enunciar alguns dos desafios que o País poderá vir a enfrentar, no futuro, caracterizar os combates previsíveis para os ultrapassar e confrontar estas situações possíveis com a aparente tendência evolutiva dos conceitos de segurança e defesa nas sociedades de risco da ac­tu­a­lidade.
Os Kongo, Os Últimos Reis e o Residente Faria Leal (III Parte)
Professor
José Carlos de Oliveira
Quando os portugueses chegaram com as suas caravanas e caravelas, por terra e por mar, à bacia do rio Zaire ou kongo, na África Ocidental por volta de 1483, já era longo o conhecimento adquirido pelos Kongo, estabelecidos na bacia do rio Zaire ou Kongo, como mercadores exímios.
 
Naquele tempo, os Kongo dominavam rotas terrestres de longo curso com caravanas imensas. Traficavam, trocando os produtos da terra mais apetecidos e raros com os povos islamizados. Esse comércio, especialmente o resgate de escravos, tomou proporções inimagináveis com a chegada dos mareantes europeus ocidentais. O sistema mágico religioso liderava o pensamento da vida do Kongo. Tudo, absolutamente tudo, o que a vida quotidiana lhes proporcionava, era em si, um ato mágico.
 
Passados mais de 400 anos, a inospitalidade do ambiente físico, a que acrescia o tipo de pensamento dos Kongo não permitia aos europeus o contato físico sem um tremendo esforço. Tiveram de vences obstáculos por demais narrados dos manuais da História. Vale a pena citar aqui o Residente José Heliodoro de Corte Real Faria Leal que, em terras do reino do Kongo, soube gerir, face aos Mfumu a Nsi (senhores do chão sagrado) os negócios de Portugal, de 1896 a cerca de 1914.
Crónicas Militares Nacionais
Tenente-coronel
Miguel Silva Machado
  • Força Aérea Portuguesa assinala o 60.º Aniversário;
  • Anulação do concurso para a “nova arma ligeira”;
  • Exercício “Hotblade 2012” e “Apolo 12”;
  • Região Autónoma da Madeira;
  • Destacamento Aéreo Português na Islândia;
  • Acordo de Cooperação Portugal - Timor-Leste;
  • Reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana de Castelo;
  • Polo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas;
  • Nova legislação para o IASFA;
  • NRP “Arpão” no Mediterrâneo;
  • Reconfiguração dos Estabelecimentos Militares de Ensino;
  • Apoio no combate a incêndios.
Crónicas Bibliográficas

► O Exército Português e as Comemorações dos 200 Anos da Guerra Peninsular – III Volume (2010-2011)

► Do Cacine ao Cumbijã, 67 Guiné 68

Coronel
Nuno António Bravo Mira Vaz
Major-general
Adelino de Matos Coelho
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