O Conselho da União Europeia, de dezembro, ao colocar na Agenda como ponto de discussão a ‘Política Comum de Segurança e Defesa’ (PCSD), levanta naturais expectativas, uma vez que as decisões sobre esta matéria, nos últimos anos, têm sido pouco assertivas, levando a resultados com pouco significado, quer político quer no domínio operacional e emprego de meios. Embora os “Battle Group” sejam uma realidade, não serviram ainda para uma efetiva afirmação militar da União Europeia (UE). [...]
Em 2011, o Exército levantou, organizou e testou as capacidades necessárias ao levantamento de uma unidade de ajuda de emergência para apoio às populações, em situações de calamidade e catástrofe, em território nacional.
Com os recursos orgânicos existentes nas Unidades e Órgãos do Comando da Logística, onde residia a quase totalidade dos efetivos, equipamentos e meios a utilizar, a, então denominada, Unidade Logística de Emergência estava preparada para atuar de forma autónoma, com uma utilização dual dos recursos disponíveis e sem ter aumentado os efetivos das Forças Armadas, tendo, ainda, as possibilidades desta unidade sido apresentadas publicamente.
Destaca-se, no momento de nova reorganização do Exército, o propósito de inscrever no diploma que aprovou o novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional, o levantamento de uma denominada Unidade Militar de Ajuda de Emergência, quando o trabalho, entretanto, desenvolvido nesse âmbito, fora reconhecido pelo, então, Ministro da Defesa que destacou a importância e a oportunidade destas capacidades do Exército.
Um diploma publicado em Diário da República, proibiu a venda, produção e publicidade a cento e cinquenta e nove substâncias que até aqui eram consideradas drogas legais e que eram vendidas em ‘smartshops’ ou na Internet sob pretexto, por exemplo, de serem fertilizantes para plantas. Estas substâncias “são em tudo semelhantes” às drogas que já estavam ilegalizadas, e são produtos para os quais não existe aprovação. É importante que a sociedade dê a indicação de que se trata de drogas – e de drogas com elevados riscos para a saúde pública – e eliminar a ideia de que, se é legal, se a sociedade não faz nada, é porque estas substâncias psicoativas não são perigosas.
O presente artigo foi escrito tendo em vista estruturar e sistematizar o pensamento do autor, de forma a colaborar ativamente num estudo elaborado pelo Instituto de Defesa Nacional, no sentido de contribuir para a formulação da posição nacional sobre a Política Comum de Segurança e Defesa, que vai ser o tema central da próxima reunião do Conselho Europeu, que se realizará em dezembro do corrente ano.
Os pontos de agenda da referida reunião vão incidir em três “clusters”, nomeadamente, a visibilidade da PCSD, o desenvolvimento de Capacidades e a Indústria Europeia.
O artigo que apresentamos refere-se fundamentalmente às questões relacionadas com os dois últimos “clusters”.
No presente artigo, começar-se-á por descrever a importância geopolítica e geoestratégica da Ásia Central, referindo as principais caraterísticas que explicam que ela seja considerada uma região pivô no xadrez do poder mundial, por clássicos como Mackinder, Brzezinski ou Spykman. Beneficiando de uma localização geoestratégica fundamental, qual cruzamento entre Ocidente e o Oriente, espécie de zona intermédia entre as grandes potências, a região tem vindo a reconquistar uma importância conjuntural extraordinária.
No seguimento desta caraterização introdutória, entrar-se-á propriamente na relação entre Portugal e as Repúblicas centro-asiáticas, no âmbito da qual se procurará tecer algumas considerações estratégicas.
O escrito começa por fazer uma breve síntese da Geopolítica e da Geoestratégia da situação que antecedeu a Batalha de Waterloo, em paralelo com a súmula das principais decisões do Congresso de Viena de 1814/15.
Descrevem-se, em seguida, as principais movimentações de âmbito financeiro, durante as derradeiras campanhas napoleónicas que levaram ao fortalecimento do império financeiro da família Rothschild.
Uma breve conclusão finaliza o tema.
[...] O livro que hoje é lançado faz a história das Forças Armadas de Angola e do seu papel de charneira, que mantiveram a coesão interna e como se constituíram como um instrumento indispensável de política externa angolana, designadamente no contexto regional. É descrita também a sua ação como um exemplo de integração de duas “forças beligerantes”, a construção de uma Força Nacional, em processo de generosidade e de sucesso, em relação ao processo de estabilização e reconciliação da nação angolana. Um claro “case study”, nem sempre devidamente estudado, divulgado e conhecido. [...]
Neste livro, de modo histórico romanceado faz recordar, tanto aos militares como aos civis, então residentes em Angola, aquilo que viveram nos anos de 1961 a 1974, em especial no pós 25 de abril.
Os factos e pessoas referidas, embora com nomes diferentes, são fundamentalmente ocorridos na Metrópole e em Angola, permitindo, a quem os viveu, recordar e confirmar a realidade dos mesmos, e aos outros leitores ficarem conhecedores do, então, sucedido.
Mais do que um livro de memórias, é o testemunho de um beirão de boa cepa que atravessa, com muita vontade e assinalável brilho, os desafios que lhe são colocados. Em todo o percurso profissional intensamente vivenciado pelo autor, emerge, como constante, uma forte matriz de valores balizadora dos rumos que a ventura oferece e o esforço traça. Na narrativa que nos é oferecida, esses valores surgem-nos como inculcados pelo chão que o criou, desenvolvidos pela Instituição que o envolveu e caldeados no ambiente de amor e amizade que soube e quis cultivar. [...]