A Conferência dos signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT) que reúne 191 países, com início no princípio de maio e duração de quatro semanas, veio relembrar a importância do poder nuclear nas relações internacionais e, uma vez mais, a sua importância para a Paz e Segurança Internacional; de referir que só quatro países não assinaram o Tratado: a Índia, o Paquistão, o Sudão do Sul e Israel, e só um se retirou do mesmo, a Coreia do Norte, em 2003. Contudo, no que toca a Israel, país que não se declara como possuidor de armas nucleares, participa ativamente na conferência, com o estatuto de observador. [...]
O autor oferece uma interpretação acerca do que é o Estado Islâmico e de como ele é perturbador para a Paz, para a Segurança e para a estabilidade internacionais.
Considera-o, igualmente, embaraçoso para o mundo muçulmano, nos planos da organização geopolítica e no plano civilizacional e religioso.
No seu entendimento, a revisão do ordenamento geopolítico do Médio Oriente, a construção de uma ordem política e uma convivência que possa maximizar as esperanças dos povos daquela região são as principais estratégias para a contenção e enfraquecimento do Estado Islâmico, impedindo a sua consolidação e expansão territorial.
Poder-se-á considerar a União Europeia (UE) um ator singular do sistema internacional?
Para responder à questão central do artigo, o autor levanta três hipóteses, nas quais: (1) analisa o papel da UE no Sistema Internacional e quais as suas capacidades para se conseguir afirmar em termos multilateral; (2) avalia a Política Comum de Segurança e Defesa e a estratégia da UE para se tornar num ator internacional credível e capaz em todas as dimensões; e (3) verificar se o Tratado de Lisboa – que restruturou a UE – lhe deu identidade do ponto de vista jurídico e a dotou de novas instituições que a possam capacitar para desempenhar esse papel.
Num texto profusamente ilustrado, o autor pretende traçar uma evolução da cartografia de Moçambique, desde os mapas chineses e levantamentos costeiros franceses (séc. XV) e do mapa mundi, elaborado pelo padre jesuíta italiano Matteu Ricci (1584).
Com a criação da Missão Geodésica da África Oriental (Portaria Ministerial de 18 de janeiro de 1907) ficaram definidas as linhas de fronteira de Moçambique com as colónias vizinhas inglesas e alemãs, tendo-se produzido duas cartas geográficas, da autoria do Major Gomes da Costa.
Mas foi com a chegada da Missão Geográfica de Moçambique, em 1932, que foi realizada a triangulação transversal da província, recebendo apoios e colaboração dos Serviços Geodésicos e Cadastrais de Moçambique, da Companhia de Moçambique e da Missão Hidrográfica de Moçambique, em folhas de escalas 1/25.000 e 1/500.000.
Foi já em 1968, com o apoio do Serviço Cartográfico do Exército português, que se iniciou a cobertura cartográfica do norte de Moçambique…
Os mares e os oceanos sempre constituíram uma importante fonte de recursos e consequentemente de conflitos, sendo fundamentais para o desenvolvimento e para a segurança das comunidades que dependem do mar para sua subsistência… assim é atualmente em muitos países do continente Africano. Segundo este paradigma, a Estratégia Marítima Integrada de África 2050 constitui o garante e o compromisso institucional da União Africana (e de toda a África) para esse desiderato, contribuindo a longo prazo, para reforçar o desenvolvimento e segurança marítima no Domínio Marítimo Africano, constituindo, em nossa opinião, uma nova dimensão para a segurança marítima em África.