Nº 2571 - Abril de 2016

2571 - Abril de 2016
EDITORIAL
General
José Luiz Pinto Ramalho

Vivendo o rescaldo dos acontecimentos de Bruxelas, a Europa tem vindo a tomar consciência das ameaças a que está exposta e, simultaneamente, dos reais problemas internos de coesão que, mais cedo ou mais tarde, terá de encarar com frontalidade ou correr o risco da sua inoperância política, com reflexos na sua saúde económica e estabilidade e confiança no Euro, a par de demonstrar uma evidente incapacidade para lidar, quer com questões internacionais que se perfilam nas fronteiras da União quer com outros actores internacionais, seja a sua relação transatlântica com os EUA, com a Rússia e, naturalmente, com a China. [...]

25 de Novembro
General
António Eduardo Queiroz Martins Barrento

Fazendo uma breve alusão à gestação da República de Weimar, o autor esboça algumas semelhanças com os acontecimentos em Portugal, no período de 1974 e 1975, ainda que, frisando, com consequências distintas, pois as respetivas causas também foram diferentes.

Pelas razões explanadas ao longo do texto, conclui o seu discurso afirmando claramente que a similitude entre os ambientes vividos na Alemanha, após a I Guerra Mundial, e em Portugal (1974-1975) é aparente, pois a primeira aceitou uma ditadura e partiu para a guerra de 1939-1945, enquanto Portugal conseguiu fazer a transição para a democracia... [...]

O Contexto Internacional e as Forças Armadas, ênfase nas Tropas COMANDO
General
José Luiz Pinto Ramalho

Na comemoração do 40.º aniversário da fundação da Associação de Comandos são tecidas considerações sobre o papel e os desafios que a atual conjuntura estratégica coloca às Forças Especiais.

A nova ordem internacional, nomeadamente a situação no Médio Oriente, em África, a postura estratégica da Rússia e o ascendente da China, a par do terrorismo e dos movimentos migratórios que afetam particularmente a Europa, constituem desafios à paz e estabilidade internacionais.

São estes condicionalismos que as forças especiais têm que considerar dentro do contexto daquilo que agora é designado ‘guerras de quarta geração’. Com os dois novos ambientes de aplicação estratégica da coação militar – o espaço e o ciberespaço – deixaram de ser mais um instrumento dos exércitos convencionais para passarem a ter um papel central naquela estratégia.

Nesse contexto, em Portugal, é fundamental que seja encontrada uma matriz referencial para uma reanálise estrutural e organizacional das forças especiais, tirando partido das lições aprendidas por exércitos amigos, tidos por referência, e as experiências operacionais colhidas pelas nossas Forças Nacionais Destacadas, sem esquecer a preservação das respetivas identidades históricas e capacidades operacionais.

O IASFA e o Apoio Social nas Forças Armadas
Tenente-general
Joaquim Formeiro Monteiro

Na trajetória histórica, iniciada em 1958, com os Serviços Sociais das Forças Armadas, e no enquadramento jurídico (Dec-Lei nº. 215/2009, de 4 de setembro, que cria o IASFA, I.P.), é traçado o percurso da Ação Social Complementar dos militares das Forças Armadas.

Perante os desafios e as ameaças que se colocam à ação que o IASFA deve prosseguir, é proposto um modelo de reconfiguração do seu quadro estatutário e de funcionamento que garanta a sua governação e organização autónoma, no âmbito de responsabilidades e de competências próprias partilhadas pelos respetivos associados.

Laboratório de Defesa Biológica do Exército: 10 anos de vida e 10 anos no futuro
Tenente-coronel Médico Veterinário
Carlos Augusto Gomes Barbosa da Penha-Gonçalves
Major Médico Veterinário
António Lopes João
Tenente-coronel Médico Veterinário
Júlio Manuel Coutinho Franco Gouveia-Carvalho
Major Médico Veterinário
José Pedro Dias Pereira Marques de Freitas
Capitão Médico Veterinário
Wilson David Talhão Antunes

Perante a ameaça biológica decorrente dos conflitos armados de escala mundial, que ocorreram no séc. XX, e da acelerada evolução da ciência e da tecnologia das últimas décadas, que potenciam a utilização de agentes biológicos em conflitos armados futuros, o Exército reequacionou as suas capacidades NBQ, dentro do enquadramento internacional sobre a matéria, estabelecendo um Laboratório de Segurança Biológica de Nível 3 (BSL-3).

Tendo sido inaugurado em fevereiro de 2006, são apresentadas as suas capacidades laboratoriais e operacionais, o seu percurso na Investigação e Inovação, nomeadamente, sobre os projetos que são, atualmente, as suas referências.

Completando dez anos sobre a existência do Laboratório de Defesa Biológica do Exército são, ainda, perspetivados os vetores de desenvolvimento que, a médio prazo, possibilitam um novo patamar no apoio operacional ao sistema de defesa biológica do Exército.

O papel da Artilharia Antiaérea na proteção do estado e das populações no contexto da conflitualidade atual
Coronel
José Costa Reis
Coronel
José Dias Martins
Major
João Belo
Major
Orlando Rebelo
Capitão
Emanuel Sousa
Capitão
Nuno Silva
Capitão
Carlos Almeida
Capitão
Alexandre Casinha
Capitão
Tiago Castro
Capitão
Ricardo Carvalho

Apresentando seis case-studies sobre os sistemas de armas de artilharia antiaérea de outros tantos países considerados como referências dentro da OTAN, é abordado o papel da Artilharia Antiaérea na proteção do estado e das populações, perante o contexto estratégico atual, de matriz assimé-trica.

Portugal, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos, deverá também acompanhar as evoluções tecnológicas e integrar-se no Sistema Integrado de Defesa Aérea (NATINADS). Assim, o Regimento de Artilharia Antiaérea nº. 1 assume-se, naturalmente, como polo de formação nacional, congregando simultaneamente a componente operacional e as componentes de formação, doutrina e gestão do Projeto de Artilharia Antiaérea.

Em busca de um Conceito Estratégico para a UE
Coronel
Nuno Miguel Pascoal Dias Pereira da Silva

A constante evolução da situação internacional, os novos desafios e as novas ameaças, são factos que obrigam, periodicamente, todas as organizações internacionais, bem como os estados, a rever os seus Conceitos Estratégicos.

O presente artigo pretende contribuir, de uma forma prática, para a elaboração do Conceito Estratégico da União Europeia, documento estruturante de toda a Política Comum de Segurança e Defesa.

Cerimónia militar de receção das Forças Armadas (21 de março de 2016)

Revista Militar
  • Discurso do Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
  • Intervenção do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro
Crónicas Militares
Coronel
Nuno Miguel Pascoal Dias Pereira da Silva
  • Visita de uma delegação das Forças Armadas Turcas às Forças Armadas Portuguesas
  • A ‘Esquadra 601’ da Força Aérea Portuguesa e o ‘NRP Vasco da Gama’ participaram nos Exercícios OBANGAME EXPRESS e SAHARAN EXPRESS
  • Empresas Portuguesas apresentaram produtos à OTAN
  • A Fragata ‘NRP Vasco da Gama’ visitou Angola
  • 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista partiu para missão no Kosovo
Memórias Paroquiais (1758)

Esta obra é apresentada por três professores e investigadores do Departamento de História da Universidade de Lisboa, já autores de uma extensa e notável bibliografia.

Como é referido na Introdução, trata-se da publicação sistemática e integral de todos os volumes manuscritos das Memórias Paroquiais, redigidas pelos párocos das diversas freguesias do nosso país, após o terramoto de 1755 e elaboradas por ordem do Marquês de Pombal. [...]

Major-general
Manuel António Lourenço de Campos Almeida
Outros Assuntos de Atualidade

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XIV Exposição de Artes Plásticas “O mar e motivos marítimos”

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