Na data em que esta edição da Revista Militar está a ser impressa, estamos nas vésperas das eleições americanas, sendo ainda incerto qual será o seu desfecho e, por isso, falar delas seria um exercício de futurologia sem sentido e desadequado; contudo, para além do que em termos de debate eleitoral tem sido dito, quer pelos candidatos quer pelos seus porta-vozes e apoiantes de maior peso político, têm sido aflorados desafios e problemas internos com que os EUA estão confrontados e que são hoje temas de debate aceso, em termos de cidadania. [...]
O artigo constitui uma reflexão pessoal sobre a atual crise de refugidos sírios e que o autor defende tratar-se de uma operação cuidadosamente concebida para ser executada com objetivos político-estratégicos muito precisos.
Não sendo indiferente aos dramas humanos que a mesma encerra, tem a perceção de que a tese que apresenta é percecionada por vastos segmentos da população e que não se encontra suficientemente abordada pelos observadores daquilo que considera um epifenómeno.
Este trabalho tem por objetivo revelar a importância da ação dos militares portugueses na segunda metade do séc. XIX, patenteada na formação técnica e deontológica e no desempenho de cargos políticos de relevo como fatores determinantes para a criação do um sistema de ensino adaptado às necessidades do país. A edificação de obras de arte facilitadoras da comunicação interna e externa do país, o desenvolvimento da cartografia, da topografia, da astronomia, da geodesia, da saúde, da geologia e da construção naval, constituíram áreas do saber que permitiram aos militares assumirem uma posição social de destaque na via do progresso e da transformação das mentalidades em Portugal.
O fenómeno da globalização provocou alterações no conceito de competitividade, com evidentes reflexos na evolução das cadeias de abastecimento para as redes logísticas, como forma de atender as necessidades e os requisitos do mercados
Sendo o estado um ator interveniente na economia, o autor procura compreender o seu papel na promoção da competitividade do tecido empresarial, promovendo a eficiência dos fluxos logísticos.
É apresentado o caso concreto das Forças Armadas Portuguesas em que a racionalização da despesa contribuiu para a crescente integração em redes logísticas.
Partindo dos dados constantes nos censos de 1960 e 1970 para as populações das províncias ultramarinas onde Portugal exercia o esforço de guerra, o autor apresenta uma análise comparativa dos rácios entre tropas e populações, recorrendo também aos dados sobre os efetivos do Exército, em cada um dos teatros de operações, constantes em várias publicações.
• A Marinha Portuguesa na Grande Guerra
Major-General Manuel de Campos Almeida
• Fortificar o Nilo
Coronel Alfeu Raul Maia da Silva Forte