Quando este número Revista Militar for distribuído, estaremos distantes do final do mês de junho e do acontecimento de Tancos; provavelmente a situação estará mais esclarecida e, certamente, outros desenvolvimentos terão ocorrido, tornando este texto talvez menos ajustado. Contudo, a gravidade da situação, o impacto na opinião pública e as afirmações produzidas na comunicação social, por comentadores de diversos quadrantes políticos e por líderes partidários, legitimam mais uma opinião. [...]
A reorganização das Forças Armadas, bem como a sua adaptação a novas situações, decorrem de decisões racionais e lógicas que têm sido tomadas devendo, contudo, permitir que aquelas continuem a cumprir em pleno as respetivas funções.
O autor apresenta uma reflexão sobre o “desinvestimento” nas Forças Armadas, ao longo de vários anos, e a forma como este pode ter afetado o interesse nacional.
Dom Fernando Saches, segundo filho de Dom Sancho I, foi um dos principais protagonistas que, como Conde da Flandres, tomou parte nos eventos verificados no nordeste da França, de que resultaram a formação e a consolidação deste país nos princípios do século XIII e de que foram também protagonistas naquele período, além do seu Rei Filipe Augusto, o Papa Inocêncio III, o Imperador Otto, da Alemanha, o Conde de Namur e os Reis Ricardo Coração de Leão e, seu irmão, João Sem Terra, da Inglaterra.
A publicação deste texto na Revista Militar, para conhecimento dos seus sócios e leitores, deve-se a anuência, que penhoradamente se agradece, da Academia Portuguesa da História, à que foi inicialmente destinado pelo autor, seu Académico Honorário, a qual, logo que oportuno, deverá também proceder à sua publicação no seu Anuário.
Num período conturbado da História da República de Angola, em que após alcançar a sua Independência (1975) e na sequência da assinatura dos Acordos de Paz de Bicesse (1991), se procurou edificar umas Forças Armadas nacionais, integradoras, apartidárias e agregando os movimentos armados dos três Movimentos de Libertação, o papel de Portugal e mais concretamente da Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM) e do Tenente-general Alípio Tomé Pinto, revelou-se decisiva e fundamental na criação do embrião das Forças Armadas de Angola (FAA). Este artigo histórico-conjuntural, num momento em que se comemoram os 25 Anos dos Acordos de Paz de Bicesse, procura analisar as vicissitudes de um processo político-militar ainda pouco estudado e que contribui para percebermos melhor como surgiram as Forças Armadas Angolanas e qual foi o contributo de Portugal neste processo político-militar.
Perante a tendência crescente de maior continuidade entre organizações civis e organizações militares, levando a uma perda de identidade das últimas, os autores estudam os diferentes focos do comprometimento no contexto militar, traçando a sua hierarquia, e apresentam o Comprometimento com a Pátria como um novo conceito, distinto de patriotismo.
A liderança é importante na instituição militar e mais ainda nas tropas especiais pela tipologia de missões atribuídas. Esta investigação tem duas partes, sendo uma teórica e outra prática. Na parte teórica realizou-se uma revisão da literatura sobre o tema em investigação. Na parte prática recolheram-se os dados, através de inquéritos e entrevistas, e aplicaram-se métodos estatísticos, de modo a responder às perguntas e hipóteses de investigação. Conclui-se que a proximidade entre o líder e os subordinados é essencial na Força de Operações Especiais, por forma a identificar o stress e o conflito o mais breve possível. Os oficiais adaptam comportamentos de liderança consoante o caso em apreço, utilizando geralmente uma liderança transformacional, e procurando manter elevado o nível de satisfação dos subordinados. Para estes níveis de satisfação contribui fortemente uma boa gestão de tarefas.
Olho do Furacão
Autor: António Barrento
A Posição de Angola na Arquitectura de Paz e Segurança Africana. Análise da Função Estratégica das Forças Armadas Angolanas.
Autor: Luís Bernardino