A Revista Militar organizou, no dia 30 de março de 2017, nas instalações do Centro de Informação Geoespacial do Exército, o Workshop dedicado ao tema “Desafios da Conjuntura Estratégica Atual. Implicações para a Estratégia Nacional”, para o qual foram convidados várias personalidades civis e militares, apresentando-se nesta edição a súmula do debate das ideias e das opiniões dos participantes.
A primeira palavra é para agradecer a presença de todos. Muito obrigado por terem aceitado o Convite da Revista Militar para esta reflexão sobre a Conjuntura Estratégica Internacional Atual. Desta reflexão e em função do Debate, o Secretariado da Revista Militar irá procurar extrair e salientar eventuais implicações para a Estratégia Nacional; faremos depois uma Edição com as grandes linhas das intervenções e do debate. (...)
Súmula do debate das ideias e das opiniões dos participantes.
A retração nos gastos com a defesa nos países da UE, na última década, afetou, particularmente, o investimento em novas tecnologias, inovação, produtos e serviços de defesa.
O artigo sugere que, para a recuperação da economia e o desenvolvimento nacional, os países, tomando como exemplo o Reino Unido, que apostou num ambicioso programa de modernização das suas forças armadas, reforcem o investimento em investigação e desenvolvimento de defesa e na modernização das forças armadas.
Com a implementação do Plano de Ação Europeu de Defesa e respetivo Fundo Europeu de Defesa, foram criadas as condições de apoio a projetos cooperativos de investigação e tecnologias emergentes de defesa para implementação dos quatro programas dedicados ao desenvolvimento de capacidades militares no médio-longo prazo, identificados no Conselho Europeu de dezembro de 2013.
O autor centra o desenvolvimento do artigo em dois aspetos: o ser humano militar como arma dominante no séc. XXI, resultante da necessidade indispensável de alargamento do campo da segurança ao bem-estar das populações; e a construção da Segurança e Defesa da União Europeia, exigida para a consolidação da integração económica, política e cultural.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia teve início em novembro de 2013, tendo como pivô a manifesta preferência de Viktor Yanukovych, então presidente da Ucrânia, em aprofundar relações econômicas com a Rússia, preterindo a União Europeia. Sabe-se que, em regra, todo confronto armado gera transtornos graves e de ordens diversas, infringindo, também, sofrimento e prejuízos de ordens e intensidades diversas às populações envolvidas e/ou que estejam juntas e/ou próximas ao teatro de operações e, quiçá, para toda a humanidade. Este artigo relata a pesquisa que teve como objetivo debater questões relativas à possibilidade de o referido conflito chegar a comprometer a segurança energética da Europa, nomeadamente em face da essencialidade do gás natural para a União Europeia e de gasodutos que transportam esse combustível cruzarem território ucraniano. A hipótese que norteou o estudo foi a de que uma possível paralisação do fornecimento de gás natural à UE contrariará interesses dos Estados-Membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte e poderá ter desdobramentos inimagináveis. O estudo foi realizado através de pesquisa teórico-bibliográfica e documental, fundada principalmente em textos disponibilizados na Internet.
Evocação do II Centenário da Morte do General Gomes Freire de Andrade
Os PÁRAS em África, 1961-1974
John P. Cann