Esta edição da Revista Militar é dedicada à participação das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana nas Operações de Paz, sob a égide das Alianças e Organizações Internacionais que o país decidiu integrar. É uma participação que tem prestigiado Portugal e as Forças Armadas, constitui uma efetiva colaboração na Segurança Cooperativa Internacional e confere-nos o estatuto reconhecido de um ator da cena internacional, que se assume como país produtor de Segurança. (...)
O artigo descreve a participação da Marinha Portuguesa nas diversas operações de paz em que foi chamada a intervir, em nome dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, e a relevância desses contributos nas perspetivas polítco-diplomática, securitária, cultural e militar.
O artigo sistematiza, até ao momento, o emprego das Forças Nacionais Destacadas neste tipo de operações e as mudanças que esta participação produziram no Exército e quais os seus efeitos, ao nível da Doutrina, Organização, Treino, Material, Liderança, Pessoal, Infraestruturas e Interoperabilidade.
O artigo pretende dar a conhecer a experiência pessoal do autor, enquadrado na evolução do pensamento estratégico que levou ao aparecimento das operações de paz, bem como no processo de modernização e capacitação do sistema de Armas F-16 e no Memorando de Entendimento relativo à coordenação e cooperação militar entre a Força Aérea Portuguesa e a Força Aérea Belga.
O texto centra-se no domínio da participação da Guarda Nacional Republicana (GNR) nas operações de gestão de crise, com forças constituídas em apoio à política externa do Estado. Recitamos como resultados principais que, no período de 2000 a 2013, a GNR já projetou vinte e nove contingentes, na forma de Força constituída, para os teatros de operações de Timor-Leste, Iraque, Bósnia e Afeganistão.
Hodiernamente, o cumprimento emergente de tarefas de polícia no início da resolução de crises é irrefutável e reconhecido pelas Organizações Internacionais.