No passado dia 18 de junho, numa declaração produzida no National Space Council, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a intenção de criar o sexto Ramo das Forças Armadas Americanas – o US Space Force. Aquele Ramo absorveria as missões atualmente atribuídas ao Space Command da US Air Force, cuja missão estratégica abrangeria a monitorização dos satélites e do lixo espacial a baixa altitude, e seria idêntico na sua dimensão. Em agosto, o Vice-Presidente, MiKe Pence, apontou o ano de 2020 para concretização e disponibilidade operacional deste novo Ramo (os outros são o Exército, a Marinha, a Força Aérea, os Marines e a Guarda Costeira). [...]
A Estratégia Global da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, de junho de 2016, e a Estratégia Americana de Segurança, de dezembro de 2017, são documentos programáticos que permitem ao autor identificar diferenças muito significativas entre os pensamentos europeu e norte-americano e que podem por em causa a própria coesão transatlântica.
Apesar do armistício ter sido assinado há mais de sessenta e cinco anos (27 de junho de 1953), subsistiram os atos de desentendimento e de agressão entre as Coreias do Norte e do Sul, com uma pausa durante a década de 1990, como consequência da abertura a ocidente dos países do antigo bloco de leste.
Com o abandono do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, em 2003, por parte da Coreia do Norte, regressaram os pretextos para que este país, além de decretar nulo o acordo do armistício, retomasse a corrida armamentista nuclear, com base nas suas supostas avançadas tecnologias militares.
O artigo pretende avaliar os princípios de base da deterrence (Credibilidade, Capacidade, Comunicação, Estabilidade e Interesse Geopolítico) em confronto com as dinâmicas do século XXI e identificar desafios para a estratégia contemporânea. A deterrence é “a arte de produzir na mente de um inimigo o medo de um ataque”. Recorrendo a um raciocínio dedutivo e a uma estratégia de investigação qualitativa, conclui-se que a deterrence do século XXI decorre num ambiente de multipolaridade difusa, que é multi-vetorial e que está fortemente afetada por uma erosão dos seus princípios de funcionamento. Em consequência, a deterrence do século XXI não tem um paradigma ainda totalmente definido nem maturado nas suas várias dimensões, e a sua eficácia impõe vários desafios à estratégia contemporânea.
A intervenção direta de D. Pedro V nos assuntos militares foi decisiva para a reforma do armamento ligeiro de fogo usado pelo exército, no início da Regeneração, apesar de ter sido um processo moroso, geralmente resolvido através de aquisições externas, mantendo-se esta ilação válida, ainda nos dias de hoje, onde se salienta inevitavelmente o processo demorado de substituição da espingarda automática G3.
Autores:
António José Telo | João Vieira Borges | Nuno Lemos Pires