Em 30 de maio de 2018, faleceu o Tenente-general José Lopes Alves, Sócio efetivo da Revista Militar (desde 1967), Presidente do Conselho Fiscal (1987 a 1990), Presidente da Direção (1991 a 2000) e Sócio Honorário (a partir de 2012). Em consequência do nefasto acontecimento, a edição da Revista de junho-julho, seguinte, publicou um In memoriam, da autoria do Sócio efetivo Tenente-general José Rodrigues Tavares Pimentel, no qual consta o brilhante currículo daquele oficial general. [...]
Completando-se um ano sobre a data do falecimento do Tenente-general José Lopes Alves, é apresentada uma síntese com os aspetos mais relevantes da sua biografia e dos contributos mais destacados da sua vivência no âmbito da Revista Militar, desde a publicação do seu primeiro artigo, em outubro de 1961.
Com base em elementos que analisam a situação atual do Exército, são tecidas algumas considerações que poderão contribuir para o debate sobre as causas deste acontecimento.
O autor considera que a reforma do Sistema de Saúde Militar, vertida no Despacho nº 2943/2014, não teve em consideração as reais necessidades e os desafios que, há muito, se impõem à racionalização e à eficácia do Sistema. Assim, este depara-se, perante uma séria ameaça de descaracterização, com uma capacidade de resposta pronunciadamente abaixo dos níveis desejáveis por que se deveria reger.
O artigo pretende dar a conhecer o Ensino Superior Militar, apontando as principais especificidades que o distinguem do ensino superior em geral. As sucessivas reformas do Ensino Superior Militar foram materializadas no DL 249/2015, que aprovou a sua orgânica e o estatuto do novo Instituto Universitário Militar.
Nas sociedades contemporâneas o vetor da política externa dos Estados encontra-se parcialmente assente no emprego do seu instrumento militar, mais concretamente na ação político-estratégico-operacional das suas Forças Armadas. Em Portugal e na relação com África, especialmente com a África Subsariana, este instrumento é preponderante e está omnipresente, desde os processos de independência, conferindo-lhe maior prevalência na ação, fazendo sentido, porventura, refletir sobre a necessidade de adotar uma política externa de defesa em Portugal e adotar um modelo bi-multilateral, empregando o vetor militar como produtor estratégico de segurança e de desenvolvimento sustentado no continente africano.
Trata-se de um documento nunca antes divulgado, no contexto do centenário da implantação da República, através da republicação da obra “Relatórios sobre a Revolução de 5 de Outubro”, pelo Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais [de Lisboa] do Centenário da República.
O Tratado de Washington que criou a NATO, em 1949, assentava em três objetivos fundamentais: dissuadir o expansionismo soviético, impedir o renascimento do militarismo nacionalista na Europa por meio de uma forte presença norte-americana no continente e encorajar a integração política europeia. Ao longo dos 70 anos da sua existência, a Aliança Atlântica constituiu-se num dos principais agentes dos valores da democracia, da paz e da segurança.
War Machine
Tenente-coronel José Miguel Moreira Freire