Nas últimas semanas, mais precisamente a partir de 27 de Setembro do corrente ano, temos vindo a assistir à confrontação militar entre a Arménia e o Azerbaijão a propósito do território de Nagorno-Karabakh (N-K) e Distritos circundantes, controlados pelas forças armadas da Arménia, desde o cessar-fogo estabelecido em 1994, que pôs termo ao conflito com o Azerbaijão, o qual, durante quase quatro anos, provocou cerca de 30 000 mortos e mais de um milhão de deslocados.
Durante o período soviético, o território de N-K era parte do Azerbaijão, que, por sua vez, integrava a URSS. Com o desaparecimento desta, a maioria arménia (cristã) procurou uma união com a Arménia ou mesmo a independência, o que levou aos confrontos internos com a minoria Azery (muçulmana, étnica e culturalmente próxima dos turcos) e com o Azerbaijão, tendo o cessar-fogo atribuído à Arménia, o controlo dos distritos circundantes de N-K. [...]