A NATO NO SÉCULO XXI. O Passado, o Presente e o Futuro da Aliança Atlântica
A NATO, aliança político-militar que recentemente completou sessenta anos de existência, está a merecer atenções especiais sobre o seu futuro. Muitos defendem a sua utilidade e outros tantos consideram-na obsoleta.
O livro “A NATO no Século XXI”, da autoria do Tenente-General Piloto-Aviador Silvestre dos Santos responde-nos, com profundidade e clareza, a muitas dessas interrogações. Tendo por base a sua dissertação de Mestrado em Estratégia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas a Universidade Técnica de Lisboa, esta obra passa a constituir uma referência, em língua portuguesa, para quem queira estudar a Aliança Atlântica.
A Revista Militar, que conta com o Tenente-General Silvestre dos Santos entre os seus colaboradores, felicita-o por mais este seu trabalho.
General Gabriel Augusto do Espírito Santo
Presidente da Direcção da Revista Militar
A Cavalaria na Guerra Peninsular
Este livro faz parte da colecção sobre as Armas na Guerra Peninsular, que está a ser editada pela “Tribuna da História”. Escrito por três Oficiais de Cavalaria, estudiosos da história e da sua Arma, o livro contém elementos importantes sobre a “reconstrução” da Cavalaria neste período. Inicialmente esboça o quadro histórico em que se enquadram os acontecimentos e fala-nos do emprego do instrumento militar na época. Depois diz-nos a organização das Unidades, as armas utilizadas, as montadas, a ordem de batalha dos regimentos e as acções militares em que participaram. Este livro é um contributo para o conhecimento da Arma de Cavalaria neste período dramático e permite-nos saborear o espírito da Cavalaria e a função desempenhada pelas suas Unidades.
General António Eduardo Queiroz Martins Barrento
Presidente da Assembleia-Geral da Revista Militar
A Batalha de Ourique - 25 de Julho de 1139
“Para aqueles, e são a grande parte dos devotos, para quem a história e a tradição da Batalha de Ourique sejam verdade, oferece-se, após consideração e apreciação de diversos factores de ambiente, um ensaio de congeminações estratégicas e tácticas da sua realidade, admitindo haver outras.” Estas são as palavras que sintetizam, em contra-capa, a obra A Batalha de Ourique - 25 de Julho de 1139, da autoria do Tenente-General José Lopes Alves publicada pela Europress, na sua Colecção «Heuris».
Com efeito, o autor aborda o mito de Ourique a partir dos elementos que, ao longo de séculos, têm sido colocados ao dispor de uma opinião pública que acredita em valores permanentes, nos quais se baseia a História de Portugal, independentemente das capacidades de demonstrar os factos coevos.
No ano em que se estabelece mais uma polémica - o local do nascimento de Afonso Henriques, há 900 anos - este livro tem o condão de sistematizar, numa escrita simples e actualista, tudo o que tem sido polémico em relação a Afonso Henriques em Ourique.
Major-General Adelino de Matos Coelho
Director-Gerente do Executivo da Direcção da Revista Militar
D’Aquém e D’Além Mar
Nesta obra editada pelo Ministério da Defesa Nacional, estão patentes as sensibilidades artísticas dos autores desta publicação, os Coronéis Conde Falcão (fotografia) e José Geraldo (poesia).
Na especificidade da temática de Conde Falcão, surpreendemo-nos a percorrer “meio mundo” e deslumbramo-nos com os momentos de oportunidade das fotografias a preto e branco, onde sobressaem elementos riquíssimos, relacionados quer com o ambiente marítimo quer com os povos nos espaços da lusofonia.
Por seu turno, a “veia poética” de José Geraldo, reforça a expressividade das fotografias, com elementos de rima, adequando fórmulas de escrita que, com naturalidade, nos fazem recordar momentos da História de Portugal, com expressão para a epopeia da expansão marítima.
A Revista Militar felicita os autores pela publicação deste livro e agradece a amabilidade da oferta.
Major-General Adelino de Matos Coelho
Director-Gerente do Executivo da Direcção da Revista Militar
RESENHA HISTÓRICA DAS CAMPANHAS DE ÁFRICA
14º Volume - Comandos
Quem viveu essa época recorda os anos 50 e 60 do século passado como extremamente ricos em factos essenciais para a evolução técnica, táctica e de mentalidade das Forças Armadas em geral e do Exército muito em particular.
De facto, após a adesão do nosso país à OTAN houve que reestruturar e reequipar o Exército por forma à colocá-lo ao nível dos restantes países membros numa lógica de guerra convencional (ou mesmo nuclear) que poderia vir a ter lugar na Europa.
Contudo, logo em 1958, começaram (e com toda a razão) preocupações com o futuro do Ultramar e com a necessidade de estarmos preparados, também, para uma guerra não convencional, a travar em África, e para a qual não dispunhamos, na época, nem de doutrina, nem de meios, nem de pessoal treinado.
É conhecido o que se passou desde Julho de 1958 até Junho de 1960, quando embarcam para Angola as primeiras três Companhias de Caçadores Especiais, já treinados no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE) ele próprio, também, entretanto criado.
Era a primeira resposta à ameaça prevista e concretizada em 1961.
Mais tarde, uma certa megalomania de alguns que pretendiam que todas as tropas tivessem o mesmo tipo de instrução, o que não era manifestamente possível, fez desaparecer, diluídas no conjunto, essas Tropas Especiais.
Era necessário recomeçar de novo.
E foi o esforço, a persistência e a coragem física e moral de alguns que permitiu, como se descreve neste livro, o levantamento das "Tropas Comando".
Era preciso que ficasse escrito como tal foi então conseguido, sem alardes nem ostentações, lutando lealmente contra as reservas de alguns quanto à conveniência da existência de tropas especiais, num aperfeiçoamento contínuo e, principalmente, conseguindo a adesão de muitos militares para as suas fileiras simplesmente por terem orgulho em ser "Comandos"
Este livro era necessário e todos devemos estar gratos aos que, em total voluntariado, se empenharam em escrevê-lo.
Falta agora, a história das Companhias e dos seus feitos, os mais brilhantes e os menos felizes mas todos "não fugindo ao perigo" e "sendo generosos na vitória e pacientes na adversidade".
Até para que os actuais "Comandos" conheçam os que os precederam numa História notável e da qual terão de ser dignos.
Coronel Tir Inf Manuel Carlos Teixeira do Rio Carvalho
Vogal da Direcção da Revista Militar