Nº 2439 - Abril de 2005
Pessoa coletiva com estatuto de utilidade pública
Internet como Veículo de Subversão e Agitação
Eng.
João Manuel Cebolas Amado
1.  Introdução
 
Este trabalho tem como objectivo a apresentação de alguns casos que demonstram o uso da Internet como arma de fácil utilização pelas partes com menos poderes que lutam em Guerras Assimétricas ou em Guerras de Subversão, que se encontram no que normalmente se denomina Netwar ou Aktivismo [Arquila, 2001]
 
No trabalho identificamos algumas situações distintas em que a Internet foi utilizada como veículo privilegiado para fazer chegar à opinião pública uma visão diferente da que era apresentada pelos órgãos de comunicação social, dominados, controlados ou influenciados pela parte mais poderosa (pelo menos na opinião da mais fraca) e no limite casos em que a Internet é usada como veiculo para ataques ligeiros, mais com o intuito de perturbar do que afectar  alguma infra-estrutura.
 
As situações identificadas foram:
• Exército Zapatista de Libertação Nacional - México
• IMC - Independent Media Center e outras organizações de Hacktivists
• Guerra do Iraque
 
A justificação para a escolha destes três casos assenta na sua diversidade, originalidade e actualidade, e todos eles apresentam a Internet como meio privilegiado para a disseminação de informação.
 
O primeiro ilustra, muito provavelmente, o primeiro exemplo da utilização consistente da Internet por parte de um grupo revolucionário com o duplo sentido de informar a opinião pública mas também como veículo de coordenação e de mobilização.
O segundo ilustra a utilização do media Internet por parte de uma elite intelectualmente e tecnicamente avançada e com a sua própria agenda social.
 
O terceiro, e último caso, foi escolhido pela actualidade, apesar de estarmos conscientes dos riscos de efectuar este tipo de trabalho utilizando uma situação que está presentemente a decorrer e que está longe de estar encerrada, não permitindo distanciamento para uma análise menos apaixo­nada, no entanto pela sua actualidade levanta novas questões que nos pareceu importante abordar.
 
A visão de qualquer dos três casos é sempre a do lado mais fraco do conflito uma vez que é o que nos parece ser também o mais desconhecido, o mais inovador e desse modo o mais interessante de investigar.
 
Os meios utilizados para a investigação, como aliás não nos parecia possível que de outro modo pudesse ser, foi exclusivamente a Internet.
 
 
2.  Exército Zapatista de Libertação Nacional
 
Em Janeiro de 1994 o mundo inteiro foi avisado através da Internet que o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) dominava várias cidades no distante estado de Chiapas algures no sul do México. O que em condições normais não passaria de um simples levantamento regional e que dificil­mente teria direito a chegar ao conhecimento da comunidade internacional, ultrapassando as fronteiras do desconhecido estado de Chiapas. A utilização da Internet permitiu a transposição das fronteiras geopolíticas, uma vez que para além de ultrapassar a distância física provocada pela geografia ultrapassou também os bloqueios informativos dos órgãos de comunicação oficiais.
 
O EZLN não dispunha de acesso a um canal de televisão via satélite ou a uma rádio de grande capacidade, nem de jornais de grande difusão mas conseguia de algum modo enfrentar os meios controlados pelo governo mexicano ou seus aliados na região e fazer passar para a opinião pública a sua mensagem.
 
Como observa [Cavalcanti, 2001] esta mudança só é possível porque a presença da Internet desfez a certeza inabalável até ao fim da década de 80 de que os meios de comunicação serviam mais como um mecanismo de dominação ao serviço do poder, fosse ele democrático ou totalitário, capitalista ou comunista.
 
Para demonstrar a consciência que o movimento tinha do poder da Internet, podemo-nos socorrer de dois trechos de cartas, disponíveis no site oficial do movimento1, e assinadas pelo carismático porta-voz do movimento, o subcomandante Marcos:
 
Estas movilizaciones no son para subvertir ni estos mensajes están promoviendo la desestabilización. Simplemente están pidiendo que el gobierno mexicano cumpla su palabra. Respecto a que son unos cuántos, bueno, pues a Internet acceden millones en todo el mundo, y las movilizaciones en Europa y los Estados Unidos incluyen a decenas de miles. Todos repitenlo mismo: cumplan su palabra” (Março de 1997)”.

Con respecto a las movilizaciones en otros 27 países del mundo, el gobierno mexicano y esa organización criminal llamada PRI, están bastante molestos con la “internacionalización’’ del conflicto que esas manifestaciones suponen. Parece ser que, lo que llamaron despectivamente “ una guerra de Internet’’, les ha provocado dolores de cabeza en embajadas y consulados.” Janeiro de 1998.
 
 
 
Figura 1 - O subcomandante Marcos
 
Não deixa de ser curioso observar que dos vários comunicados do EZLN arquivados no site oficial, 19 deles contém referências à Internet. Não deixa também, de ser irónico que o zapatistas que se voltavam contra para os paradigmas da modernidade politica, abraçaram as tecnologias que essa mesma modernidade produziu na fase mais avançada do sistema capitalista e com elas descobrindo uma maneira de dar a conhecer a todo o mundo a sua mensagem [Cavalcanti, 2001].
 
Um outro fenómeno curioso surgido neste conflito foi o aparecimento de organizações civis, grupos de activistas, ou na denominação do Ciberespaço - Hacktivists (junção das palavras Hacker + Activist), não mexicanos, essencialmente americanos e europeus que incentivavam os ataques aos sites governamentais mexicanos. Alguns dos grupos mais activos foram o EDT - Electronic Disturbance Theatre,  Electrohippies que através do desenvolvi­mento e disseminação de uma ferramenta denominada FloodNet, propunham um modo simples de qualquer um se tornar num Hacktivist e contribuir para um ataque de negação de serviços dos servidores institucionais Mexicanos, um ataque do tipo DDoS (Distributed Deny of Service) [AMADO, 2003].
 
 
3.  IMC e Outros Grupos
 
O Independent Media Center (IMC), pretende ser um fórum internacional que utiliza o ciberespaço como meio para difusão de uma corrente marginal que de algum modo suporta os movimentos de luta contra a globalização mundial e que tem como alvos privilegiados os pilares desta globalização: OMC (Organização Mundial do Comércio), BM (Banco Mundial), FMI (Fundo Monetário Internacional), G8, etc.
 
Nas suas próprias palavras o IMC define-se como sendo “uma rede de média não alinhados destinado à criação de escritos verdadeiros, radicais, precisos e apaixonados. Resultado do trabalho, amor e inspiração de pessoas que continuam a trabalhar para um mundo melhor, apesar da tentativa corporativa dos média de distorcer e encobrir o esforço de libertação da humanidade”2.
 
 
 
Figura 2 - Símbolo do IMC
 
O grande veículo do IMC é o seu site de referência: www.indymedia.org, possuindo ainda inúmeras réplicas em todo o mundo, incluindo em Portugal3, o que permite que a informação seja completada com casos regionais que afectam comunidades especificas, por exemplo no caso do site português existem noticias relativas a casos concretos de tratamento de presos em prisões portuguesas ou de actividades de grupos activistas.

Para além da função informativa, independente da informação contida nos chamados meios de comunicação oficiais, este site age como mobilizador de acções futuras, por exemplo o site apresenta já informação relativa à próxima cimeira do G8, em Julho de 2005, em Pertshire, no Reino Unido, apesar de estarmos a mais de seis meses da data do evento, o que é por si só um bom indicador do grau de organização que estes grupos já apresentam. É possível a partir deste site chegar aos sites dos grupos de trabalho que estão desde já a preparar as actividades de contestação, identificando desde pontos de concentração até às estratégias a utilizar4, servindo ainda como meio de suporte aos grupos de trabalho com áreas de acesso restrito.
 
 
 
Figura 3  - Jelly Biafra
 
O IMC foi criado, em 1999, pela mão de Jelly Biafra, ou de seu verdadeiro nome Eric Boucher. Jelly Biafra esteve ligado a varias actividades nos média. Participou em grupos musicais associados aos movimentos punk do fim do século passado, entre os grupos em que participou o mais conhecido terá sido os Dead Kennedys.
 
Para além disso, no ano de 2000, chegou a ser candidato a deputado pelo Partido Americano dos Verdes (GPUS - Green Party of United Sates), está ainda associado a outros movimentos de hackers como seja o HOPE5 (Hackers on Planet Earth), ligado à revista carismática do movimento hacker - 26006, este ano teve lugar a quinta conferência da HOPE dedicada ao tema “Propaganda”7.
 
A frase de Jelly Biafra “Don’t hate the media, be the media” (traduzindo - “Não odeiem os média, sejam os média”), traduz bem a sua ideia em relação ao IMC como veículo privilegiado para esta comunidades ditas marginais e que olham para os média institucionais com desconfiança.
 
Para além deste tipo de organizações mais ou menos formais surgiram outras bastante mais informais mas também menos preocupadas com a ideologia e mais com a acção como o caso do EDT já abordado no capitulo anterior mas também o ECD (Electronic Civil Disturbance), os “The Culo of the Dead Cow” estes últimos autores de uma ferramenta denominada Tribal FloodNet que esteve na origem de um ataque do tipo DDoS a um servidor bastante popular o - Yahoo.
 
O exemplo destes grupos, permite-nos concluir que movimentos que até à pouco tempo dependiam de meios pouco sofisticados como sejam os simples panfletos passaram a dispor de um meio de grande cobertura a nível mundial, provavelmente com os mesmo custos dos panfletos que eram distribuídos na rua, à porta das escolas ou à porta das fabricas. Podemos pois considerar a Internet como um dos panfletos do século XXI! Podemos comparar a actual capacidade de mobilização destes movimentos com os da década de 60 do século passado e questionarmos como teria sido o Maio de 68 em França se a Internet estivesse acessível nessa altura!
 
 
 
Figura 4  - HOPE - Hackers on Planet Earth
 
Podemos ainda questionar sobre ao que poderemos assistir num futuro próximo, se movimentos ideologicamente cativantes e apelativos tirarem partido deste meio, quais serão as consequências para a sociedade? Que meios deverão ser empregues pela sociedade para se proteger? Uma vez que canhões de água ou gás lacrimogéneo podem já não ser suficientes para enfrentar e controlar estas situações. É nossa convicção que iremos, no futuro próximo, assistir a um aumento deste tipo de utilização da Internet como suporte a actividades contestatárias de poderes instituídos seja a nível estudantil, movimentos ecológicos, movimentos de desobediência civil ou outros mais particulares como claques organizadas de futebol, em que para além do suporte à divulgação da informação a Internet servirá também como suporte logístico às operações.
 
 
4.  Guerra do Iraque
 
A utilização da Internet para divulgação de mensagens de rapto e de execução de reféns8, é talvez umas das características mais originais introduzidas nesta guerra, se de um lado assistimos à utilização das chamadas munições inteligentes ou de aviões sem piloto, do outro assistimos à utilização da Internet como canal privilegiado de fazer a informação chegar à opinião pública mundial evitando a utilização de órgãos de comunicação social conotados com o poder, e subvertendo o papel de intermediação e gestão que o jornalista tinha, uma vez que as noticias podem chegar directamente do produtor até ao consumidor, não sofrendo qualquer tipo de censura em relação à violência dos conteúdos.
 
 
 
  
Figura 5 - Imagem de refém divulgada na net9
 

Para o leitor menos atento à realidade da Internet, as últimas afirmações até podem parecer um exagero, no entanto devemos lembrar que os órgãos de comunicação social usam muitas vezes a Internet como fonte de informação10. Um outro dado curioso e sem dúvida mórbido e que de algum modo nos surpreendeu nesta investigação é que, por exemplo, as imagens relativas à execução de prisioneiros no Iraque são distribuídos na Internet podendo facilmente ser obtidos como qualquer aplicação de partilhas de ficheiros tipo eMule ou Kazaa, como se mostra na Figura 4.2, ou seja para além de serem distribuídas a partir de sites dos terroristas são perpetuadas na Internet por utilizadores anónimos.
 
  
Figura 6 - Ficheiros com imagens de execução de prisioneiros e disponíveis na rede
 
Outra particularidade que surgiu com a guerra foi a especialização do conceito de weblog, dando origem ao conceito de warlog (a tradução à letra seria - diário de guerra).
Surgiram dezenas de weblogs dedicados a este tema, basta consulta a página do Yahoo11, para termos uma ideia da quantidade, entre weblogs oficiais (ligados a jornais) podemos contar mais de sessenta diários de guerra ou relacionados com a guerra.

 
Figura 7 - Imagem do Warlog - “Salam Pax”
 
Estes diários eram nalguns casos escritos por intervenientes directos no conflito, como sejam soldados americanos ou habitantes de Bagdad.

Dois casos emblemáticos são os do warlog chamado “A minute Longer - A soldier´s tale” supostamente escrito pelo soldado Will12, este diário electrónico contava a guerra na primeira pessoa, actualmente está inactivo tendo a última mensagem a data de 8 de Abril de 2004.
 
O outro caso é o do diário mantido, supostamente, por um iraquiano de nome de código - “Salam Pax”, este diário tem o nome de “Where is Raed?”13 . Neste diário é descrito o dia a dia de um iraquiano em plena Bagdad durante a invasão, e são descritos os acontecimentos na perspectiva de quem sofre na pele os bombardeamentos.
 
 
 
Figura 8 - O Americano autor do vídeo da sua suposta execução
 
Em qualquer dos dois casos um dos pontos que salta à vista é o facto da impossibilidade de verificar a veracidade das afirmações, nem sequer é possível confirmar que os dois autores se encontram realmente onde dizem que estão, e este é sem dúvida um dos grandes problemas que este tipo de suporte levanta. Como ficou demonstrado pelo americano Benjamin Vanderford14, um criador de jogos de computador de 22 anos de idade e membro do grupo de musical experimental “fluorescent grey”. Em Maio de 2003, Benjamin forjou um vídeo com imagens da sua fictícia execução15 por parte de um grupo terrorista.
 
 

Figura 9 - Imagem do vídeo forjado
 
Este vídeo seria distribuído, em Junho de 2003, na Internet usando os mecanismos peer to peer (partilha de ficheiros de computador a computador) como o Kazaa no início de Agosto, posteriormente o caso viria a ser descoberto como sendo uma falsificação. Dando origem a uma investigação do FBI e ao aviso de que casos deste tipo serão investigados e os responsáveis serão levados à justiça e condenados.
 
O vídeo inicialmente distribuído na Internet chegou a ser divulgado em televisões árabes com sendo informação credível e a própria agência de noticias Reuter usou a informação produzir uma noticia.
 
Para além da mensagem óbvia sobre a facilidade de criar e distribuir informação falsa, este episódio alerta também para os perigo dos média tradicionais utilizarem a Internet como fonte 100% fiável para recolha de informação o que como se demonstrou está longe de ser verdade.
 
 
5.  Conclusão
 
A Internet alterou decididamente os nosso hábitos, à semelhança do que outros meios de comunicação fizeram ao longo do tempo, e como conclui Kerckhove, citado por [Ferreira, 2003], se a planetarização do der humano da rua é a “boa notícia” então ela vem acompanhada da uma má noticia “… a inovação tecnológica encoraja a hiper localização, que em muitas partes do mundo leva a agitação social, vários tipos de racismo e conflitos armados. Esta é a faca de dois gumes de Babel presente na redefinição das identidades e lealdades locais”.
 
Com a Internet os zapatistas já não estão perdidos na selva, como Che Guevara na Bolívia, e fazem a sua revolução sem os panfletos e sem as cartilhas de Mao ou Lenine, usando as novas tecnologias e obrigando a rever os conceitos de guerrilha e a colocar o rato e o modem ao lado da velhinha AK-47 e do mediático RPG-7.
 
Nos tipos de conflitos apresentados a Internet assume um papel hetero­géneo indo desde o simples papel de média até ao de campo de batalha.
 
No entanto a Internet apresenta ainda outros desafios e muito provavelmente assistiremos no futuro ao surgimento de novas formas de utilização deste média, como é o caso de um exemplo recente da utilização de vírus16 informáticos para a disseminação de mensagens de cariz politico como as produzidas pelo grupo Indiano “Indian Snakes”17, tratando-se de um processo de comunicação que não se destina a massas, mas um processo de comunicação dentro de comunidades de iniciados.
 
Outros processos de comunicação via Internet poderão vir a ser usados com relativa facilidade como veículos de média para propagação de ideo­logias, como sejam as salas de chat ou os “instant messengers”, especialmente com a unificação que começa a haver entre Internet e telemóveis e que irá certamente possibilitar novos e interessantes métodos de comunicação, também outras avanços tecnológicos irão permitir outro tipos de desafio, como seja a proliferação de câmaras em telemóveis irá praticamente possi­bilitar que cada um de nós se torne virtualmente simultaneamente num operador de câmara e jornalista pronto a recolher imagens e transmiti-las em tempo real para, virtualmente, todo mundo!
 
Também outras acções de protesto poderão ser efectuadas, imaginemos por exemplo, dois servidores portugueses, o servidor do Ministério das Finanças que suporta o IRS ou o servidor do Ministério da Educação que suporta o concurso de colocação de professores a serem atacados, como foram atacados os servidores do governo Mexicano, num qualquer último dia de prazo para entrega dos documentos, qual seria o efeito?
 
Não é difícil conceber um cenário em que tal ataque pudesse ocorrer pois as armas estão disponíveis na Internet, é fácil de encontrar na Internet as armas referidas neste trabalho e outras até mais potentes, e se nos lembrarmos que a comunidade de utilizadores de banda larga já ultrapassa o 700 000 utilizadores, muitos dos quais ligados através de redes informais de comu­nicação (chats), como por exemplo o MSN Messenger, parece simples imaginar uma acção que recrute um exército de voluntários aos quais tenha sido distribuído a arma correcta, obtida na própria Internet, e que coordenem um ataque a um dos servidores referidos.
 
Concluindo podemos dizer que a Internet, lançou, tal como a televisão ou a rádio noutras épocas, desafios interessantes, mas podemos ter a certeza que não será a ultima vez que os média irão enfrentar desafios tecnológicos uma vez que no futuro se perfilam outros, já que a mente humana é fértil a explorar todos os mecanismos, por mais complexos que possam parecer, para o bem e para o mal.
 
 
Referências
 
Amado, João. Hackers: Técnicas de Defesa e de Ataque, Editorial FCA, Outubro 2004.
Arquila, John; Ronfeldt, David. Networks and Netwars. Editado por RAND (National Defense Institute, 2001.
Cavalcanti, Eduardo. Tudo o que é sólido se desfaz no ciberespaço: A guerrilha digital dos zapatistas. XXIV Congresso Brasileiro de Comunicação - Campo Grande/MS, Setembro de 2001.
Ferreira, Gil. A ideologia dos novos media: Entre velhas e novas ambivalências. Publicado no Laboratório On Line das Ciências da Comunicação, www.bocc.ubi.pt.
Recuero, Raquel da Cunha. Warblogs: Os Blogs, A Guerra do Iraque e o Jornalismo Online. Dezembro de 2003. Publicado no Laboratório On Line das Ciências da Comunicação, www.bocc.ubi.pt.
Resnick, David. “Politics on the Internet: The Normalization of Cyberspace.” New  Political Science, Outono de 1997.
 
Sites
 
http://www.ezln.org/
http://encyclopedia.thefreedictionary.com/Jello%20Biafra
http://www.indymedia.com
http://enrager.net/features/g8/index.php
http://www.dissent.org.uk/component/option,com_frontpage/Itemid,1/
 
 
 1 http://www.ezln.org/documentos (visto a 27/10/04).
 2 The Independent Media Center is a network of collectively run media outlets for the creation of radical, accurate, and passionate tellings of the truth. We work out of a love and inspiration for people who continue to work for a better world, despite corporate media’s distortions and unwillingness to cover the efforts to free humanity.
 3 http://pt.indymedia.org/ (visto a 27/10/04).
 4 http://www.dissent.org.uk/component/option,com_frontpage/Itemid,1/ (visto a 1/11/2004).
 5 http://www.h2k.net/ (visto a 1/11/2004).
 6 http://www.2600.com/; Uma curiosidade, 2600 Hertz, era a frequência do sinal utilizado pelos hackers nas suas actividades de pirataria nos sistemas telefónicos. Este tipo de pirataria teve o seu auge no entre 1980 e 1990. Actualmente devido ao evoluir da tecnologia nas redes de telecomunicações esta técnica ficou obsoleta e não é mais usada. (visto a 1/11/2004).
 7 http://www.the-fifth-hope.org/ (visto a 3/11/2004).
 8 http://www.lukor.com/not-por/0409/16221611.htm - notícias sobre reféns franceses raptados (visto a 26/10/04).
 9 http://www.iraq.net/index.php (visto a 27/10/04).
10 http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF154148 - noticias da TSF citando um comunicado publicado na Internet, por parte de um grupo terrorista. (visto a 26/10/04).
11 http://dir.yahoo.com/Government/Military/War_in_Iraq/Weblogs_and_Diaries/ (visto a 30/11/04).
12 http://www.rooba.net/will/ (visto a 29/11/04).
13 http://dear_raed.blogspot.com/ (visto a 28/11/04).
14 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2004/08/040807_hoax.shtml  (visto a 30/10/04).
15 http://videohoax.ctyme.com/ (visto a 30/10/04).
16 http://www.sophos.com/virusinfo/articles/yahaq.html, contém informação sobre o vírus Yaha-Q. (visto a 30/10/2004).
17 http://www.dailytimes.com.pk/default.asp?page=story_4-8-2003_pg6_4 (visto a 30/10/2004).
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João Manuel Cebolas Amado

Licenciado em Engenharia de Telecomunicações e Electrónica pelo Instituto Superior Técnico.

Frequenta o curso de Pós Graduação em “Guerra da Informação/Competitive Intelligence” da Academia Militar, (2004/2005).

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by COM Armando Dias Correia