Nº 2605/2606 - Fevereiro/Março de 2019 - Número Temático
Pessoa coletiva com estatuto de utilidade pública
A Marinha Portuguesa que ficou sob a ocupação francesa
Capitão-de-Mar-e-Guerra
José António Rodrigues Pereira

No início do Século XIX, a Armada Real Portuguesa atingira uma força considerável no panorama naval europeu e o seu controlo, era disputado pelas Grandes Potências Europeias: Grã-Bretanha e França.

Em 1807, quando da Primeira Invasão Francesa – comandada por Junot – a Força Naval Portuguesa era de 12 naus (navios de linha), 9 fragatas, 1 corveta e mais 14 navios diversos.

Receando que os navios portugueses caíssem em poder dos franceses, a Royal Navy iniciou um bloqueio da barra do Tejo com uma esquadra de 8 navios de linha; apesar de considerarem as fortalezas do Tejo como um obstáculo intransponível, os britânicos encaravam repetir em Lisboa o que fizeram em Copenhaga destruindo ou apresando os navios portugueses.

À data da chegada dos navios britânicos (20 de Novembro de 1807) estavam também em Lisboa os 11 navios da Armada Imperial Russa – 9 navios de linha, 1 fragata e 1 transportecomandados pelo almirante Dimitri Siniavin e cuja presença foi uma surpresa para os britânicos. Recordemos que nessa data, a Rússia se tinha tornado aliada de Napoleão, como consequência da Paz de Tilsit.

A sua arribada acontece poucos dias antes da chegada da esquadra de inglesa de Sidney Smith, e aqui se vai manter durante o período da ocupação francesa por Junot. De início a sua situação terá sido difícil em relação aos franceses; a sua segurança dependia da boa vontade do seu anterior inimigo enquanto o seu ex-aliado lhe bloqueava a saída.

Imaginando uma colaboração entre os navios portugueses e os russos – que no seu conjunto representavam 21 navios de linha – os britânicos apressaram-se a reforçar a sua esquadra de bloqueio com mais 12 navios de linha.

Ponderava-se a necessidade de uma atitude igual à que fora tomada em Copenhaga, caso se concretizasse uma invasão francesa do território luso. Mas o ministro inglês em Lisboa, que abandonara a capital por via marítima, e se encontrara com o almirante Smith, informa-o que um ataque ao Tejo só era viável com uma força de desembarque capaz de ocupar os fortes marítimos. As frotas, portuguesa e russa, estavam fora do alcance de qualquer ataque exclusivamente naval.

Entretanto em 27 de Novembro, perante a invasão dos exércitos francês e espanhol, partiram para o Brasil, acompanhando a Família Real e a corte, 23 navios da Armada Real, sendo 8 naus, 4 fragatas, 5 brigues, 3 escunas e 3 charruas.

Ficaram, portanto, em Lisboa, por necessitarem reparação, faltarem aprestos ou não terem guarnições suficientes, mais 4 naus, 5 fragatas, uma corveta, 2 brigues e uma charrua.

Ficava também, ainda em cavername, na carreira do Arsenal de Marinha, a nau Príncipe Regente, futura D. João VI.

Ao largo, a esquadra de Sydney Smith – que bloqueava a barra do porto de Lisboa com 8 navios de linha – focava-se agora na vigilância da esquadra russa.

Enquanto estudavam o modo de se apoderar do estuário do Tejo e das fortalezas que o protegiam, os britânicos enviavam, todas as noites, as suas chalupas e escaleres patrulhar a boca da barra, para observar os navios russos e portugueses fundeados em linha entre Belém e a Junqueira, protegidos pelos fortes e baterias em terra. Junto deles, o navio mercante português Espada de Ferro servia de depósito das riquezas sequestradas – incluindo as pratas dos conventos – que os franceses haveriam de levar do país com o consentimento dos britânicos.

Napoleão nomeou o capitão-de-mar-e-guerra Magendie, antigo oficial do Estado-Maior do almirante Villeneuve que se bateu em Trafalgar, para comandar a Marinha Portuguesa que ficara no Tejo, preparando-a para fazer frente ao bloqueio britânico.

A guarnição da Vénus observava cuidadosamente a barra e informava para terra a posição e movimentos da esquadra britânica. Cada chegada ou partida de navios britânicos era reportada para Junot; este chegou a ponderar o envio de um navio de linha e 2 fragatas para perturbar e dificultar as manobras dos 8 navios de linha de britânicos. Mas essa força seria aumentada para 17 navios de linha, 2 fragatas e 2 corvetas o que inviabilizou qualquer surtida na barra da parte dos franceses.

Uma noite, as fortalezas do Bugio e de São Julião abriram violento fogo de artilharia contra um alvo que tentava entrar a barra; mas verificou-se que era apenas uma jangada com duas luzes que vinha trazida pela corrente de enchente e se destinava a tentar reconhecer a localização das baterias francesas instaladas ao longo da margem. Os britânicos conheciam bem as posições geográficas das fortificações do rio Tejo, mas não sabiam qual o seu actual estado de armamento nem o das baterias suplementares instaladas pelos franceses, após a sua chegada a Lisboa.

Efectivamente, a cidadela de Cascais e o Forte de São Julião montavam 156 peças de artilharia; a Torre de Belém e o Bugio dispunham de 43 e outras 183 peças tinham sido instaladas em pontos estratégicos ao longo das duas margens do rio Tejo, prevenindo um ataque britânico.

Junot conseguiu encontrar 19 navios portugueses em várias fases de reparação ou construção e que tinham sido deixados em Lisboa. Estes navios foram postos ao serviço da França para vigiar e controlar os movimentos da esquadra inglesa.

Recuperaram-se ainda alguns dos cascos mais velhos existentes que foram transformados em baterias flutuantes e amarrados em linha entre a Torre de São Vicente de Belém e a Torre Velha da Trafaria. Este aparatoso dispositivo só serviria para umas trocas de tiros com algumas embarcações de pesca que transportavam refugiados para bordo dos navios ingleses de onde seguiam para Inglaterra, a caminho do Brasil.

Na noite de 13 de Fevereiro de 1808, um cúter e um escaler do Confiance, navegando à entrada do rio avistaram uma canhoneira francesa – a Canhoneira Nº 1 –- fundeada junto ao forte de São Pedro de Paço de Arcos; atacaram-na imediatamente com os seus 16 homens; o navio francês, abriu fogo, mas, depois de uma ineficaz resistência, foi capturado com os seus 50 homens e 100 armas, perdendo 3 homens mortos e 9 feridos. Os britânicos animaram com esta vitória conseguida sem qualquer baixa nos seus efectivos.

Noutras ocasiões, os brigues e chalupas inglesas aproximaram-se dos fortes do Tejo, especialmente do Bugio, mas foram sempre afastadas a tiro e, algumas vezes, as patrulhas eram mesmo apresadas pelos franceses. O maior incidente ocorreu em Abril quando 5 chalupas com 150 homens, atacaram o brigue Gaivota. Abordado 2 vezes pelos britânicos, estes seriam repelidos por tiros de pistola e lanças (piques). Quando lançaram o terceiro assalto, foram recebidos com um violento e bem direccionado fogo de armas ligeiras, que os obrigou a retirar imediatamente para o mar, deixando mesmo alguns homens pendurados nos cabos de abordagem por onde tentavam subir a bordo. Morreram 40 britânicos incluindo o comandante Shipley a quem foi mais tarde erguido um memorial em Paço de Arcos, junto à Estrada Marginal; também por isso aquela praia foi, durante muito tempo designada como a Praia do Inglês Morto.

Apesar deste desaire, as patrulhas nocturnas continuaram.

O bloqueio, que se destinava a forçar a capitulação dos franceses e dos russos pela fome, foi um fracasso completo – a importação de alimentos fazia-se através de Espanha –-, mas daria grande apoio às revoltas populares portuguesas.

Em 5 de Abril, Junot promulga um decreto proibindo todos os contactos com a esquadra britânica por parte dos cidadãos portugueses e franceses, mesmo sob bandeira de tréguas, devendo ser afundada qualquer embarcação que se aproxime da costa portuguesa. Davam-se 100 a 200 cruzados de recompensa por qualquer informação sobre possíveis infractores. Nas embarcações de pesca foram mandados pintar grandes números e letras para uma mais fácil identificação dos seus movimentos.

Em Maio de 1808, estava terminada a recuperação dos navios portugueses e Junot recebe uma informação sobre a ausência da esquadra inglesa, que deixara de ser avistada; pensando que ela se teria recolhido a Cádis ou ao Ferrol, Junot ordena que uma fragata e uma corveta, acompanhados de 5 ou 6 navios russos, saíssem a barra para determinar se a frota britânica tinha abandonado aquelas águas. Antes de terminados os preparativos, os navios britânicos reapareceram ao largo do Tejo.

Junot, no entanto, pensou em contrariar o controlo britânico das águas portuguesas, dando ordens para que fosse criada uma esquadra francesa que, em conjunto com os russos, poderia representar uma força considerável.

Três navios de linha – Vasco da Gama (74), D. Maria I (64) e São Sebastião (64) – foram preparados para navegar, depois da intervenção de elevado número de artífices carpinteiros mobilizados para o efeito. As fragatas Princesa Carlota (54), Fénix (44) e Amazona (44) foram reparadas e rearmadas; a corveta Andorinha (24) e os brigues Benjamim (8) e Gaivota (20) foram colocados imediatamente ao serviço para patrulhar a barra de Lisboa.

Quando, em Maio de 1808, surgiu a revolta em Espanha, Junot fica isolado – as suas linhas de abastecimento e de comunicações com a França são interrompidas pelos espanhóis – e a esquadra russa passa a ser um elemento vital para a segurança do exército francês. Ficando a guarnição de Lisboa reduzida a 4.000 homens, os britânicos voltam a pensar numa ocupação dos fortes marítimos e, com a ajuda da esquadra, apoderarem-se ou destruírem os navios surtos no Tejo.

Junot tenta então, sem êxito, formalizar as suas relações com Siniavin. Não só lhe ofereceu todas as provisões e munições necessárias, como lhe propôs a transferência da nau Vasco da Gama (74) recentemente reparada.

Apesar do bloqueio, o almirante Siniavin, que tinha recebido com pouco agrado a notícia da declaração de guerra à Inglaterra, que lhe foi transmitida pelo próprio Junot, procedia de modo a captar as simpatias dos ingleses, chegando a dar asilo nos seus navios a famílias britânicas que fugiam à ocupação francesa.

Contrariamente, e à medida que o tempo decorria, iam azedando as relações entre Junot e Siniavin, devido ao excessivo número mantimentos que a esquadra consumia, numa fase em que as forças francesas os viam reduzidos.

A transferência do controlo da esquadra russa do Czar para o Imperador francês, este esperava poder criar uma força conjunta, russa e francesa, capaz de se opor aos navios ingleses de Cotton. Siniavin recebeu instruções do Imperador francês para que completasse as suas guarnições, especialmente a Calafates, mobilizando as tripulações dos navios mercantes dinamarqueses e alemães surtos em Lisboa. Estes planos não viriam a concretizar-se devido à revolta espanhola de Maio de 1808 que culminaria com a retirada ou prisão das forças espanholas estacionadas no território português, em 7 de Junho. Os meios navais deixados em Lisboa nunca puderam ser devidamente utilizados pelos franceses.

Napoleão envia instruções a Junot para organizar uma esquadra de 3 naus, 3 fragatas e 3 corvetas a fim de entrar em acção. Os trabalhos recomeçaram nas naus D. Maria I e São Sebastião e nas fragatas Princesa Carlota, Fénix e Amazona, enquanto a corveta Andorinha e os brigues Benjamim e Gaivota eram mandados abastecer e aprontar para largar para o mar. Napoleão estipulava ainda o número de franceses – oficiais, marinheiros e artilheiros – que deviam guarnecer cada navio. O imperador pretendia utilizar os navios no prazo de duas semanas e escrevia “chegou o momento de utilizar os meus meios navais, já consideráveis, para causar problemas aos ingleses”.

Mobilizaram-se 450 oficiais e marinheiros franceses, 30 artilheiros da mesma nacionalidade e 1200 portugueses para guarnecer 2 naus e 2 fragatas. Foram mandados embarcar alimentos para 6 meses e água para 4 meses para que os navios se fizessem ao mar até 1 de Julho. Embora lhe tenha sido prometido o envio de 500 marinheiros conscritos e tenham sido enviados de Vigo para Lisboa 100 fuzileiros do Atlas, retido naquele porto, era impossível a Junot equipar e guarnecer a esquadra pedida pelo Imperador; apesar do apelo feito ao almirante François Rosilly, para que lhe enviasse marinheiros e sargentos experimentados. O próprio Magendie considerava impossível obter guarnições para os 9 navios pedidos pelo Imperador.

A 7 de Junho de 1808, a insurreição espanhola estende-se ao território português quando o comandante das forças espanholas que ocupavam o Porto, prende o general francês e numerosos oficiais franceses. e encoraja os portugueses a revoltar-se contra os franceses, retirando-se depois para Espanha com as suas tropas.

Quando Junot tem conhecimento da situação no Porto mandou desarmar os 6.000 militares espanhóis presentes em Lisboa enviando-os, sob prisão, para bordo dos navios desarmados fundeados no Tejo.

O domínio francês em Portugal tornou-se mais aparente que real, porque contando com a má vontade do povo que não perdia a menor oportunidade de se lhes mostrar contrário, tinham ainda na esquadra inglesa que bloqueava Lisboa uma fonte de permanente sobressalto. Esta não desaproveitava o mínimo ensejo para os inquietar. O bloqueio era permanente; ao longo da costa cruzavam os navios ingleses que, uma vez por outra, tentavam um golpe de mão que lhes desse um ponto de apoio e chegaram a guarnecer e fortificar as Berlengas, opondo-se aos franceses estacionados em Peniche.

No dia 19, feriado do Corpo de Deus, são presos no Porto, o governador pró-francês e alguns dos seus colaboradores e o bispo da cidade, D. António José de Castro, escolhido para Governador da cidade; apelou ao comandante do navio britânico Eclipse para que lhes fosse prestado auxílio; este concretizou-se no envio de artilheiros ingleses para guarnecer um grande navio surto no porto, e de um oficial inglês para assumir o seu comando.

O almirante Cotton apoiou significativamente esta rebelião que se propagaria a outras localidades do litoral. Ao terem conhecimento da possibilidade de apoio inglês, as povoações do litoral organizaram Comissões de cidade para apelar à sua ajuda.

A 7 de Julho, são recebidos apelos de Leiria, seguindo-se os de Lagos e Nazaré, para onde foram enviadas armas e munições.

A 10 de Julho, os ingleses estavam posicionados ao longo da costa para apoiar a insurreição portuguesa. O comandante Edward Galoway estava ao largo do Porto com o Antelope, o Blossom, o Talbot e o Eclipse para darem toda a assistência possível aos leais habitantes das províncias do Norte de Portugal.

De Coimbra vinham pedidos para apoio no ataque ao Forte de Santa Catarina, na foz do Mondego, guarnecido por 78 franceses, mas este seria tomado por voluntários portugueses vindos de Coimbra e de Montemor. O comandante Bligh que estava ao largo da Figueira da Foz com o Alfred, guarneceu o forte com 200 fuzileiros, mas manteve içada a bandeira portuguesa.

O comandante Smith navegou até Sines com o Comus para apoio da população portuguesa, com a indicação para que resistissem aos desígnios traiçoeiros dos franceses.

Os cidadãos de Faro enviaram um apelo semelhante e o almirante inglês iniciou logo planos para os ajudar.

No dia 1 de Agosto de 1808, os primeiros britânicos desembarcam em Lavos e, depois de reforçados com novos desembarques (5-8 de Agosto), marcham em direcção a Lisboa; reforçados ainda, no trajecto, por novos contingentes desembarcados na Areia Branca (21 de Agosto) e em Porto novo (20 e 25 de Agosto), travaram com os franceses os combates da Roliça (17 de Agosto) e do Vimeiro (21 de Agosto).

Em 30 de Agosto, seria assinada a iníqua Convenção de Sintra que permitiu aos franceses retirar com todas as armas e bagagens, incluindo o produto dos saques efectuados em Portugal.

A rendição da esquadra russa seria obtida a 6 de setembro, seguindo os navios para a Grã-Bretanha.

A presença da esquadra russa em Lisboa obrigou a Grã-Bretanha a manter sob apertada vigilância a costa portuguesa; a sua presença obrigou, por sua vez, os franceses a tentarem construir uma esquadra que se opusesse ao bloqueio, recuperando deste modo, todos os navios os portugueses que encontraram em Lisboa.

A falta de colaboração dos russos para uma acção combinada contra os britânicos, impediu a sua utilização eficaz pelos franceses.

Mas a acção mais importante da presença britânica seria o apoio às revoltas populares das povoações ribeirinhas contra a ocupação francesa.

 

Quadro 1 – Navios Portugueses que ficaram em Lisboa.

Tipo

Nome

Peças

Ano

Guarnição

Observações

Naus

São Sebastião, crismada Brasil ou Le Grand Dragon

64

1767

574

Imprópria para ser utilizada sem grandes reparações no casco

D. Maria I

crismada Cidade de Lisboa

74

1789

639

Imprópria para navegar; utilizada como bateria flutuante

Princesa da Beira crismada Portuguesa

74

1759

562

Condenada; utilizada como bateria flutuante

Vasco da Gama

74

1792

663

Necessitava pequenas reparações; estava quase pronta quando da chegada dos franceses; a sua artilharia foi transferida para a Martim de Freitas

Príncipe Regente, depois D. João VI

--

--

--

Na carreira do Arsenal de Marinha em cavername

Fragatas

Fenix

48

1787

379

Necessitava grandes reparações no casco

Amazona

50

1798

 

Idem

Pérola

44

1797

 

Idem

Tritão

44

1783

329

Incapaz de ser reparada

Vénus

36

1792

300

Idem

Corveta

Andorinha

24

1797

 

 

Brigues

Gaivota do Mar

24

1792

 

Necessitava pequenos fabricos

Benjamim

24

1797

 

Idem

Charrua

Princesa Real

26

1797

 

Idem

 

Quadro 2 – Navios Presentes em Lisboa em Novembro de 1807.

Tipos de Navios

Armada Real Portuguesa

Marinha Imperial da Rússia

Navios que partiram para o Brasil

Navios que ficaram em Lisboa

Naus

12

9

8

4

Fragatas

9

1

4

5

Corvetas

1

--

--

1

Brigues

7

--

5

2

Escunas

3

--

3

--

Charruas

4

1

3

1

TOTAL

36

11

23

13

 

Bibliografia

AMARAL, Manuel, Olivença 1801. Portugal em Guerra do Guadiana ao Paraguai. In Batalhas de Portugal. Tribuna da história, Lisboa, 2004.

BARATA, Manuel Themudo e TEIXEIRA, Nuno Severiano (Dir.). Nova Histótia Militar de Portugal. Volume 3. Circulo de Leitores, Lisboa, 2004.

BETHENCOURT, Francisco e CHAUDHURI, Kirti. História da Expansão Portuguesa 5 vol. Círculo de Leitores. Lisboa, 1998.

BOXER, Charles R., O Império Marítimo Português 1415-1825. Edições 70. Lisboa, 1992.

CELESTINO SOARES, Joaquim Pedro, Quadros Navais. Ministério da Marinha. Lisboa, 1942.

CHABY, Cláudio Bernardo Pereira de, Excertos Históricos e Collecção de Documentos Relativos à Guerra Denominada da Península e às Anteriores de 1801, do Roussillon e da Cataluña, 5 volumes, Lisboa, Imprensa nacional, 1863-1882.

COELHO, Latino, História Militar e Política de Portugal, 3 volumes.

EÇA, Vicente Almeida d’, Causas Políticas das Invasões Francesas, Conferência na Escola Naval no Centenário das Invasões, Lisboa, 1910.

ESPARTEIRO, António Marques, Causas da Decadência e Ressurgimento da Marinha Portuguesa, Separata dos Anais do Clube Militar Naval, Lisboa, 1932.

__________, Catálogo dos Navios Brigantinos. Centro de Estudos de Marinha. Lisboa, 1976.

__________, O Famoso Botão de Âncora (1600-1895). Agência-Geral do Ultramar. Lisboa, 1959.

__________, O Almirante Marquês de Nisa. Edições Culturais da Marinha. Lisboa, 1987.

__________, Portugal no Mar (1608- 1923). Lisboa, 1954.

__________, Heróis do Mar. Lisboa, 1954.

__________, Três Séculos no Mar (30 volumes). Ministério da Marinha. Lisboa, 1974/1987.

__________, Dicionário Ilustrado de Marinha. Clássica Editora. Lisboa, 2001.

FARRÈRE, Claude, Histoire de la Marine Française. Flammarion. Paris,1962.

HENRY, Chris, Napoleonic Naval Armaments 1792-1815. Osprey Publishing. Oxford 2004.

LLOYD, Christopher, Atlas of Maritime History. Arco Publishing Company, Inc. New York, 1975.

MACEDO, Jorge Borges de, O Bloqueio Continental. Economia e Guerra Peninsular, 216 pag., Lisboa, Delfos, 1962.

__________, História Diplomática de Portugal. Constantes e Linhas de Força. Instituto de Defesa Nacional, 1986.

MONTEIRO, Armando da Silva Saturnino, Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa. 8 Volumes. Livraria Sá da Costa Editora. Lisboa 1997.

OLIVEIRA, João Brás de, Marinha Portuguesa no Tempo dos Franceses. Clube Militar Naval. Lisboa, 1909.

OLIVEIRA, Joaquim da Mata, O Poder Marítimo na Guerra Peninsular, 520 pag., Lisboa, Tipografia da Cooperativa Militar, 1914.

PEMSEL, Helmut, A History of War at Sea. Naval Institute Press. Annapolis, 1987.

PEREIRA, José António Rodrigues, Campanhas Navais. A Marinha Portuguesa no Tmpo de Napoleão. Volume I – A Armada na Europa. Lisboa, Tribuna da História, 2004.

__________, Campanhas Navais. A Marinha Portuguesa no Tmpo de Napoleão. Volume II – A Armada no Brasil. Lisboa, Tribuna da História, 2004.

__________, Marinha Portuguesa. Nove Séculos de História. Edições Culturais da Marinha, 2010.

__________, Da Armada Real para a Marinha Imperial. Unidades e Organismos que ficaram no Brasil e as que regressaram a Portugal. Lisboa, Edições Culturais de Marinha, 2011.

PLATT, Richard, A Bord d’un Vaisseau de Guerre. Éditions Gallimard. Paris, 1993.

QUINTELA, Inácio da Costa, Annaes da Marinha Portuguesa. Ministério da Marinha. Lisboa, 1975.

SANTOS, Paulo, A Marinha, Lisboa e o Tejo na Obra de João Pedroso. Edições INAPA. Lisboa, 2004.

SELVAGEM, Carlos, Portugal Militar, 710 pag., Lisboa, Imprensa Nacional, 1930.

SORIANO, Simão José da Luz, História da Guerra Civil e do Estabelecimento do Governo Parlamentar em Portugal (desde 1777 até 1834). , 19 volumes, Lisboa, Imprensa nacional, 1866-1888.

WOODMAN, Richard, The Victory of Seapower. Winning The Napoleonic War 1806-1814. Caxton Editions. London 2001.

Gerar artigo em pdf
2019-07-23
393-400
909
193
Avatar image

Capitão-de-Mar-e-Guerra

José António Rodrigues Pereira

Oficial de Marinha, nasceu em Lisboa em 7 de Junho de 1948, entrou para a Escola Naval em 1 de Setembro de 1966, sendo promovido a Capitão-de-mar-e-guerra em 27 de Julho de 1999, e passado à Reserva, por limite de idade, em 7 de Junho de 2005. Reformou-se, a seu pedido, em 30 de Dezembro de 2010.

Prestou serviço em diversas unidades navais, destacando-se os NRP Brava (1970), NRP Porto Santo (1970), NRP Boavista (Açores, 1970-71), NRP Velas (1971), NRP Jacinto Cândido (Moçambique, 1973-75), NRP Afonso Cerqueira (Timor, 1975-76), NRP Hermenegildo Capelo (1977), NE Vega (1984-85), NE Polar (1985-86) e NRP São Miguel (Golfo Pérsico, 1990-91); comandou os NRP Zaire (1979-82), e NE Polar (1986-88).

Para além de diversos curs

REVISTA MILITAR @ 2024
by COM Armando Dias Correia