HISTÓRIA CONCISA DE COMO SE FAZ A GUERRA
Tendo como Autor o General Loureiro dos Santos, as Publicações Europa-América trouxeram recentemente a público a obra “HISTÓRIA CONCISA DE COMO SE FAZ A GUERRA”.
O Autor, como já habituou os seus leitores noutros trabalhos, inova mais uma vez na exposição de temas que são de interesse para o público mas que bem podem constituir livros de texto para estudiosos dos assuntos de segurança e militares.
A HISTÓRIA CONCISA DE COMO SE FAZ A GUERRA, leva os leitores a percorrer séculos de evolução da coacção militar e da forma comos se faz a guerra, na ciência-arte de aplicação de meios para a conduzir, no conceito anglo-saxónico de warfare.
Bem estruturada nos seus capítulos, os meios para conduzir a guerra são mostrados na sua evolução desde a antiguidade e a força humana, passando pelo poder de fogo e movimento até à idade da informação, com exemplos de guerra moderna como foram os do Iraque e o do Afeganistão.
A presente obra merece um lugar próprio como texto de apoio ao ensino militar na formação dos Quadros das Forças Armadas.
A Revista Militar, que conta entre os seus Sócios Efectivos o General Loureiro dos Santos, mais uma vez felicita o Autor por este inovador e importante contributo para o pensamento militar Português.
General Gabriel Augusto do Espírito Santo
Presidente da Direcção da Revista Militar
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
Pelo Coronel da GNR Armando Carlos Alves
Expressa o autor que o conteúdo do livro “…tem como destinatários pessoas que pretendam obter uma formação básica para virem a trabalhar como técnicos de segurança; que já possuam uma ocupação em segurança e nunca tenham feito formação neste campo; que sejam gestores ou quadros de empresas ou organismos, com responsabilidades de enquadramento de segurança e não dominem conhecimentos sistematizados neste âmbito”. Neste sentido, trata-se de uma publicação com real interesse, uma vez que, ao espraiar-se por um vasto leque de questões do âmbito da segurança, procurando descodificar conceitos e sistematizar práticas e técnicas, atinge a sua finalidade como útil veículo de apoio ao ensino neste domínio, quer quando dirigido a elementos das forças policiais, quer quando alargado a quadros de empresas com responsabilidades de segurança. Chamando a atenção para uma imprescindível percepção sobre o imperativo da segurança, para a importância definidora do ambiente e para a indispensabilidade do saber fazer, coloca ênfase na construção de cenários contingenciais e nas respostas do planeamento e do controlo organizacionais. Tendo em consideração o vínculo praxiológico às condicionantes de espaço, manobra e tempo e o balanceamento implícito nos critérios de custo-eficácia, conclui sobre as opções, dimensionamento e aplicação das medidas de segurança apropriadas aos cenários em que as ameaças se desenvolvem e os riscos são avaliados.
A Revista Militar agradece ao autor por acrescentar a sua biblioteca com o repositório de uma experiência de vida dedicada ao ensino e objectivada na crítica área da segurança para cuja exigência o autor chama a atenção, sublinhando a inadiabilidade das medidas a adoptar.
Tenente-general João Carlos de Azevedo de Araújo Geraldes
Vogal Efectivo da Direcção da Revista Militar